Olá
irmãos em Cristo,
Começamos
nossa escola de ontem partilhando o evangelho de São João 17, 1-11a, onde Jesus
sabendo que tinha chegado sua hora destaca sua glória junto do Pai e sua obediência
aos designíos do Pai e do Seu Plano. E por fim, Ele roga a Deus por nós, seus
discípulos, para que continuemos sua missão unidos a Ele assim como Ele é unido
ao Pai. Isso nos lembra do lema do Jubileu de Ouro do Cursilho no Brasil: “Que
todos juntos nos encontremos unidos na mesma fé” (Ef 4,12-13). Após a partilha,
entramos no assunto de nossa formação da noite “Maria”, focado no entendimento
dos dogmas sobre Maria.
Estiveram
presente na escola: Bruno, Lorena, Aurinha, João Paulo, Antônio Gomes, Cida
Souza, Sílvio, Céia, Márcio Padovani, Silvana, Alessandro, Cida Rosa, Verônica,
Verediana e Luciano.
Avisos da
semana:
*
Aniversários
Louvamos a Deus pelas vidas de Renato Rodrigues de Souza (22/05) e Valéria de Fátima Grecco (28/05); Que Nossa Senhora da Penha os abençoe.
*
4º Cursilho Misto da Arquidiocese de Vitória
Data: 17, 18 e
19 de agosto de 2012 - Projeto Santa Clara
As fichas estão
disponíveis nas escolas vivenciais.
Se você deseja
participar da equipe de trabalho, entre em contato com Luciano pelo email
lpmurari@hotmail.com.
***
DOGMAS ***
Dogma
são pontos fundamentais de uma doutrina ou filosofia dada como certa e indiscutível.
Várias religiões possuem dogmas. Os dogmas não são grades que impedem o
caminhar dos teólogos, ao contrário, são luzes no caminho de nossa fé que o
iluminam e tornam seguro. Durante esses 21 séculos, 14 vezes um Papa proclamou
um dogma de fé. O Dogma é uma verdade Revelada por Deus, e proposta pela Igreja
à nossa fé e à nossa conduta. O Dogma pode estar contido na Bíblia ou na
Tradição apostólica que não foi escrita, mas que tem para a Igreja o mesmo
valor de Revelação da Bíblia; por exemplo, o Credo como é rezado não está na
Bíblia, mas veio da Tradição.
A
Revelação de Deus ensina que “Deus quer que todos se salvem e cheguem ao
conhecimento da verdade” (1Tm 2,4); mas, onde está esta “Verdade” que salva? O
mesmo São Paulo responde: “A Igreja é a coluna da verdade” (1Tm 3, 15). É por
isso que a Igreja afirma sem dúvida, várias vezes, no Catecismo, a sua
infalibilidade naquilo que é essencial em termos de fé e moral.
Dogmas
sobre Deus:
- A
Existência de Deus
- A
Existência de Deus como Objeto de Fé
- A
Unicidade de Deus
- Deus é
Eterno
-
Santíssima Trindade
Dogmas
sobre Jesus Cristo
- Jesus
Cristo é verdadeiro Deus e filho de Deus por essência
- Jesus
possui duas naturezas que não se transformam nem se misturam
- Cada
uma das duas naturezas em Cristo possui uma própria vontade física e uma
própria operação física
- Jesus
Cristo, ainda que homem, é Filho natural de Deus
- Cristo
imolou-se a si mesmo na cruz como verdadeiro e próprio sacrifício
- Cristo
nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do sacrifício de sua morte na cruz
- Ao
terceiro dia depois de sua morte, Cristo ressuscitou glorioso dentre os mortos
- Cristo
subiu em corpo e alma aos céus e está sentado à direita de Deus Pai
Dogmas
sobre a Criação do Mundo
- Tudo o
que existe foi criado por Deus a partir do Nada
-
Caráter temporal do mundo
-
Conservação do mundo
Dogmas
sobre o Ser Humano
- O
homem é formado por corpo material e alma espiritual
- O
pecado de Adão se propaga a todos seus descendentes por geração, não por
imitação
- O
homem caído não pode redimir-se a si próprio
Dogmas
sobre Maria
- A Imaculada Conceição de Maria
- Maria,
Mãe de Deus
- A
Assunção de Maria
- A
Virgindade de Maria
Dogmas
sobre o Papa e a Igreja
- A
Igreja foi fundada pelo Deus e Homem, Jesus Cristo
- Cristo
constituiu o Apóstolo São Pedro como primeiro entre os Apóstolos e como cabeça
visível de toda Igreja, conferindo-lhe imediata e pessoalmente o primado de
jurisdição
- O Papa
possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda Igreja, não somente em
coisas de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja
- O Papa
é infalível sempre que se pronuncia ex catedra
- A
Igreja é infalível quando faz definição em matéria de fé e costumes
Dogmas
sobre os Sacramentos
- O
Batismo é verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo
- A
Confirmação é verdadeiro e próprio Sacramento
- A
Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o Batismo
- A
Confissão Sacramental dos pecados está prescrita por Direito Divino e é
necessária para a salvação
- A
Eucaristia é verdadeiro Sacramento instituído por Cristo
- Cristo
está presente no sacramento do altar pela Transubstanciação de toda a
substância do pão em seu corpo e toda substância do vinho em seu sangue
- A
Unção dos enfermos é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo
- A
Ordem é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo
- O
matrimônio é verdadeiro e próprio Sacramento
Dogmas
sobre as Últimas Coisas (Escatologia)
- A
Morte e sua origem
- O Céu
(Paraíso)
- O
Inferno
- O
Purgatório
- O Fim
do mundo e a Segunda Vinda de Cristo
- A
Ressurreição dos Mortos no Último Dia
- O Juízo Universal
*** DOGMAS DE FÉ SOBRE MARIA ***
MARIA MÃE DE DEUS
Ao
confessar que Maria é “Mãe de Deus”,
a Igreja professa com uma única expressão a sua fé acerca do Filho e da Mãe e
com a definição da maternidade divina de Maria. A expressão “Mãe de Deus” remete ao Verbo de Deus
que, na Encarnação, assumiu a humildade da condição humana, para elevar o homem
à filiação divina.
Vários
autores comentam o fato da veracidade da Igreja na afirmação da maternidade
divina fazendo o seguinte raciocínio:
“Nosso Senhor morreu como homem na Cruz (pois
Deus não morre), mas nos redimiu como Deus, pelos seus méritos infinitos. Ora,
as naturezas humanas de Nosso Senhor e a natureza divina não podem ser
separadas, pois a Redenção não existiria se nosso Senhor tivesse morrido apenas
como homem. Logo Nossa Senhora, Mãe de Nosso senhor, mesmo não sendo mãe da
divindade, é Mãe de Deus, pois Nosso Senhor é Deus. Se negarmos a maternidade
de nossa senhora, negaremos a redenção do gênero humano ou cairemos no absurdo
de dizer que Deus é mortal.”
Na
sagrada tradição da Igreja os Apóstolos de Cristo já se manifestavam com a
maternidade divina de Maria:
Vejamos
o que diz o Apóstolo Santo André: “Maria
é Mãe de Deus, resplandecente de tanta pureza, e radiante de tanta beleza, que,
abaixo de Deus, é impossível imaginar maior, na terra ou no céu”. (Sto
Andreas Apost. in trasitu B. V., apud Amad.)
Veja agora o testemunho de São João Apóstolo: “Maria, é verdadeiramente Mãe de Deus, pois
concebeu e gerou um verdadeiro Deus, deu a luz, não um simples homem como as
outras mães, mas Deus unido a carne humana.” (S. João Apost. Ibid).
Mesmo
teólogo de outros religiões também afirmaram a veracidade desse dogma.
“Não há honra, nem beatitude, que se aproxime
sequer, por sua elevação, da incomparável prerrogativa, superior a todas as
outras, de ser a única pessoa humana que teve um Filho em comum com o Pai
Celeste” (Martinho
Lutero – Deutsche Schriften, 14,250).
“Não podemos reconhecer as bênçãos que nos
trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus honrou e
enriqueceu Maria, ao escolhê-la para Mãe de Deus.” (Calvino – Comm. Sur I’Harm. Evang., 20).
A ASSUNÇÃO DA VIRGEM MARIA
O Dogma
da Assunção tem como referência a Mãe de Deus, que logo após sua vida terrena
foi levada em corpo e alma à Glória Celestial.
Este
Dogma foi proclamado pelo Para Pio XII, em 1º de novembro de 1950, na
Constituição Munificentisimus Deus:
“Depois de elevar a Deus muitas reiteradas
preces e invocar a Luz do Espírito da Verdade para a Glória de Deus onipotente,
que outorga a Virgem Maria sua benevolência, para honra de seu filho, Rei
imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte, para aumentar a glória da
mesma Mãe Augusta e para gozo e alegria de toda a Igreja, com a autoridade de
nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e com a
nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que
a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida
terrena, foi assunta de corpo e alma à Glória dos Céus”.
A
importância da Assunção para nós, homens e mulheres do começo do Terceiro
Milênio da Era Cristã, tem como efeito a relação que existe entre a
Ressurreição de Cristo e a nossa. A presença de Maria, mulher da nossa raça,
ser humano como nós, se encontra entre a ressurreição de Cristo e a nossa, isto
é: uma antecipação de nossa própria ressurreição.
O Papa
João Paulo II, em uma de suas catequeses sobre a Assunção, explica o mesmo nos
seguintes termos: “O Dogma da Assunção
afirma que o corpo de Maria foi glorificado depois de sua morte. Com efeito,
enquanto para os demais homens a ressurreição dos corpos será no fim do mundo,
para Maria a glorificação de seu corpo se antecipou por privilégio único”
(JP II, 2-julho-1997).
“Contemplando o mistério da Assunção da Virgem,
é possível compreender o plano da Providência Divina com respeito à humanidade:
depois de Cristo encarnado, Maria é a primeira criatura humana que realiza o
ideal escatológico, antecipando a plenitude da felicidade, prometida aos
escolhidos mediante da ressurreição dos corpos”. (JP II, Audiência Geral de 9 de julho de
1997).
Continua
o Papa: “Maria Santíssima nos mostra o
destino final daqueles que ‘escutam a palavra de Deus e a cumprem’ (Lc. 11,28).
Estimula-nos a elevar nosso olhar às alturas, onde se encontra Cristo, sentado
à direita do Pai, e onde está também a humilde serva de Nazaré, em sua glória
celestial” (JP II, 15-agosto-1997).
A IMACULADA CONCEIÇÃO
Uma dos
dogmas da Igreja mais mal compreendidos hoje em dia é o da Imaculada Conceição
da Santíssima Virgem Maria.
Ao
contrário do que muitos pensam, não é o fato de Jesus ter nascido sem que Nossa
Senhora perdesse a virgindade; isso é a Virgindade Perpétua de Nossa Senhora,
não sua Imaculada Conceição. A Imaculada Conceição é o fato de nossa Senhora
ter sido concebida sem Pecado Original, não tendo jamais pecado nem tido
vontade de pecar.
O Pecado
Original é aquilo que herdamos de nossos pais, e eles de seus pais, etc., até
Adão. Desde que Adão e Eva escolheram dizer “não”
a Deus, pecando por soberba ao quererem ser deuses no lugar de Deus, seus
descendentes carregam esta “doença
genética”, transmitida de pai para filho. Os efeitos do Pecado Original
são: na alma a tendência a fazer o mal e a inimizade para com Deus; no corpo a
doença, velhice, e finalmente a morte. Nossa Senhora foi salva no instante
mesmo de sua concepção, no instante em que a alma criada por Deus era infusa no
embrião gerado naquele instante de maneira totalmente normal por S. Joaquim e
Sant’Ana, os pais da Santíssima Virgem. Ela foi preservada do Pecado Original,
sendo salva não da maneira comum (pelo Batismo), mas de maneira tal que a
preservou de cometer pecados ou sequer desejar cometê-los, ficar jamais doente,
etc.
Isto era
necessário, por uma razão muito simples: Deus a preparou, a “planejou”, por assim dizer, desde a
queda de Adão para carregar a Deus em seu ventre (Gn 3,15). Seu Filho não era
um menino qualquer que depois “virou
Deus”; Ele era, Ele é Deus desde sempre. A partir de Sua concepção na
Virgem Maria pelo Espírito Santo (Lc 1,31), Ele tomou a nossa natureza humana,
sem perder a Sua natureza divina, e a segunda Pessoa da Santíssima Trindade
fez-se homem; “O Verbo se fez Carne, e
habitou entre nós” (Jo 1,14).
Vemos
como A Santíssima Virgem foi preservada do Pecado Original também em Lc 1,28,
quando o Anjo Gabriel chega a Nossa Senhora e a saúda com as palavras “Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco;
bendita sois vós entre as mulheres“. Como alguém que fosse um escravo do
demônio, alguém que peca e tornará a pecar, poderia ser “cheia de graça”? Além disso, a reação de Nossa Senhora também é
muito diferente da reação, que pode ser vista no mesmo capítulo, de Zacarias à
chegada de um anjo: enquanto Nossa Senhora não se assusta nem um pouquinho, e
medita sobre as palavras que o anjo disse, Zacarias fica perturbado e com medo
antes mesmo do anjo falar. O que Zacarias faz não é estranho; é essa a reação
de todos os que, carregando em seu corpo e em sua alma o Pecado Original, veem-se
face-a-face com um anjo; podemos ver, por exemplo, que esta é a mesmíssima
reação que têm os pastores a quem o anjo anuncia o nascimento de Cristo (Lc
2,9).
MARIA SEMPRE VIRGEM
A Igreja
tem constantemente manifestado a própria fé na virgindade perpétua de Maria. Os
textos mais antigos, quando se referem à concepção de Jesus, chamam Maria simplesmente
“Virgem”,
deixando, contudo, entender que consideravam essa qualidade como um fato
permanente, referido à sua vida inteira.
Os
cristãos dos primeiros séculos expressaram essa convicção de fé mediante o
termo grego aeiparthenos – “sempre virgem” – criado para
qualificar de modo singular e eficaz a pessoa de Maria, e exprimir numa só
palavra a fé da Igreja na sua virgindade perpétua. Encontramo-lo usado no
segundo símbolo de fé de Santo Epifânio, no ano 374, em relação à Encarnação: o
Filho de Deus “encarnou-Se, isto é, foi
gerado de modo perfeito pela Santa Maria, a sempre Virgem, por obra do Espírito
Santo” (Ancoratus, 119,5; DS 44).
A
expressão “sempre Virgem” é retomada
pelo II Concílio de Constantinopla (553), que afirma: o Verbo de Deus, “tendo-Se encarnado da santa gloriosa Mãe de
Deus e sempre Virgem Maria, nasceu dela” (DS 422). Esta doutrina é
confirmada por outros dois Concílios Ecumênicos: o Lateranense IV (1215) (DS
801) e o Concílio de Lião (1274) (DS 852), e pelo texto da definição do dogma
da assunção (1950) (DS 3903), no qual a virgindade perpétua de Maria é adotada
entre os motivos da sua elevação, em corpo e alma, à glória celeste.
Mediante
uma fórmula sintética, a tradição da Igreja apresentou Maria como “virgem antes do parto, no parto, e depois
do parto”, reafirmando, através da indicação destes três momentos, que ela
jamais cessou de ser virgem. Das três, a afirmação da virgindade “antes do parto”, é, sem dúvida, a mais
importante, porque se refere à concepção de Jesus e toca diretamente o próprio
mistério da Encarnação. Desde o início ela está constantemente presente na fé
da Igreja.
A
virgindade “no parto” e “depois do parto”, embora contida
implicitamente no título de virgem, atribuído a Maria já nos primórdios da
Igreja, torna-se objeto de aprofundamento doutrinal no momento em que alguns
começam implicitamente a pô-la em dúvida. O Papa Ormisdas esclarece que “o Filho de Deus Se tornou filho do homem,
nascido no tempo como um homem, abrindo no nascimento o seio da Mãe (cf. Lc 2,
23) e, pelo poder de Deus, não destruindo a virgindade da Mãe” (DS 368). A
doutrina é confirmada pelo Concílio Vaticano II, no qual se afirma que o Filho
primogênito de Maria “não só não lesou a
sua integridade virginal, mas antes a consagrou” (LG 57). Quanto à
virgindade depois do parto, deve-se antes de tudo observar que não há motivos
para pensar que a vontade de permanecer virgem, manifestada por Maria no
momento da Anunciação (Lc 1,34), tenha sucessivamente mudado. Além disso, o
sentido imediato das palavras: “Mulher,
eis aí o teu filho”, “Eis aí a tua
Mãe” (Jo 19,26-27), que Jesus da cruz dirige a Maria e ao discípulo
predileto, faz supor uma situação que exclui a presença de outros filhos
nascidos de Maria. Os negadores da virgindade depois do parto pensaram
encontrar um argumento comprovante no termo “primogênito”,
atribuído a Jesus no Evangelho (Lc 2,7), como se essa locução deixasse supor
que Maria tenha gerado outros filhos depois de Jesus. Mas a palavra “primogênito” significa literalmente “Filho não precedido por outro” e, em
si, prescinde da existência de outros filhos. Além disso, o evangelista
ressalta esta característica do Menino, pois ao nascimento do primogênito
estavam ligadas algumas importantes observâncias próprias da lei judaica,
independentemente do fato que a Mãe tivesse dado à luz outros filhos. Todo o
filho único estava, pois, sob essas prescrições porque “o primeiro a ser gerado” (cf. Lc 2,23).
Alguns,
para negar a virgindade de Maria depois do parto, usam o textos evangélicos que
recordam a existência de “quatro irmãos
de Jesus: Tiago, José, Simão e Judas (Mt 13, 55-56; Mc 6,3) e suas irmãs”.
Mas,
como é fato conhecido, tanto em hebraico como em aramaico, não exitie um termo
para exprimir a palavra “primo”. Se analizarmos as escrituras, vemos vários exemplos:
Em Gn 13,8 Abraão chama Ló de irmão, porém em Gn 12, 4-5 fica claro que Ló era
sobrinho de Abraão. Podemos ver também isso entre Labão e Jacó analizando os
textos Gn 29,15; Gn 28,1-2; Gn 25,21-25;
Gn 24,29 e Gn 29,12.
Para saber
que são esses quatro basta ler os textos evangélicos Mateus 27,56: Entre
elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos
de Zebedeu. Depois Marcos
15,40 : Estavam ali também algumas mulheres olhando de longe; entre elas
Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago Menor e de Joset, e Salomé. E ainda ler João 19,25: Junto à cruz de
Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria
Madalena.
Por aí se vê que a mesma Maria que é apresentada por São
João como tia de Jesus (Irmã de sua mãe) é apresentada por São Mateus e São
Marcos como mãe de TIAGO MENOR E de José. E é claro que não se trata de Maria
Salomé, que é a mãe dos filhos de Zebedeu e, portanto, é mãe de Tiago Maior.
Tiago Menor e José são, portanto, PRIMOS de Jesus e são
os primeiros que. encabeçam aquela lista: TIAGO, JOSÉ, JUDAS E SIMÃO.
Para se ter mais uma prova, basta olhar o livro de Judas
quer era irmão de Tiago, ele começa assim: "Judas, servo de Jesus Cristo
e IRMÃO de Tiago”. Ele diz servo de
Jesus e irmão de Tiago.
Além disso, Maria estava sozinha aos pés da Cruz, tanto
que Jesus a entregou para ser cuidada por João. Se um daqueles quatros fosse
filho de Maria, Jesus não precisava entrega-la aos cuidados de João.
Fica claro então, que Maria nunca teve outro filho, pois
ela era, e sempre será Virgem.
Hoje, dia 23 de maio:
São Juliano e São João Batista de Rossi; rogai por nós!
Luciano...
ResponderExcluirShow a escola nessa semana. Um aprendizado muito importante para cada cristão. Vital para aumentarmos a nossa fé e sabermos lidar com os "questionadores".
Mas ainda estou com uma dúvida. O texto diz: Durante esses 21 séculos, 14 vezes um Papa proclamou um dogma de fé.
Eu pergunto: não são 45 dogmas? Quem os proclamou?
Abraço e obrigado por tudo.
Márcio Padovani
Marcio,
ResponderExcluirTeve vários dogmas que foram proclamado de uma vez só, seja num concílio ou em uma constituição.
Luciano
Linda Escola. Parabéns!
ResponderExcluir