terça-feira, 29 de novembro de 2011

ESTUDO BÍBLICO - CONTINUAÇÃO 2

Caríssimos irmãos decolores,

Hoje realizamos o 7ª encontro da nossa Novena de Natal, mas a formação não para. Será disponibilizado no blog a pesquisa feita pelo cursilhista Rodrigo e apresentado na escola que ainda foi não postado. Ele pesquisou sobre o Livro de Sofonias e Atos dos Apóstolos.

Estiveram presente Márcio, SilvanaSílvio, RitaCida SouzaLuciano, Bruno, Lorena, Paula, Mirella (filha da Paula) e Aurinha.

Avisos:

Aniversário:
Parabéns para Artur Bartolome Troccoli (03/12),  Marlene Vieira (03/12),  Raphael Vaccari Diniz (04/12) e  Kívya Araújo Freitas (04/12); que Nossa Senhora da Penha os abençoe. 


Novena de Natal:
8ª Encontro - Terça-feira (06/12) às 19:30h
Local: Casa do Sílvio e Céia - Rua Miguel Nogueira, nº 80, IBES


Jantar de Confraternização:
Data: 03/12/2011 (Sábado) - apartir das 19:00h
Local: Área de eventos da Paróquia Nossa Senhora das Graças -
Coqueiral de Itaparica  - Vila Velha
Obs: Jantar compartilhado (leve algum prato de comida ou de tira-gosto e sua bebida).

Mapa do local do Jantar



ESTUDO BÍBLICO - CONTINUAÇÃO 2

LIVRO DE SOFONIAS

Para quem foi escrito este livro?
Este profeta anunciou o Dia do Senhor, que traria juízo a Judá e às nações vizinhas. Esse dia, que haveria de vir, seria de destruição para muitos, mas um pequeno remanescente, sempre fiel a Deus, sobreviveria para abençoar o mundo inteiro.

Por quem foi escrito (autor)?
Segundo Pfeiffer, “o primeiro versículo de Sofonias (usando a fórmula costumeira das obras dos profetas) indica que o livro constitui a mensagem que Deus concedeu ao profeta e que o profeta mesmo registrou. Não temos motivos para considerar esta indicação como inserção de algum escritor não identificado posteriormente.

Muito pouco se sabe de Sofonias, o autor deste livro, provavelmente, era um príncipe da casa real de Judá, sendo um dos descendentes de Hezequias.

 PFEIFFER, Charles F. e HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo, SP. IBR. 1994. pp 343

Em qual momento histórico?
Sofonias profetizou provavelmente no início do reinado de Josias, por volta de 640-630 aC. Mas seus oráculos foram misturados com outros mais recentes. Ele recebeu influência de Isaías, Amós e Oséias. O pressuposto de sua pregação é o longo reinado de Manassés (687-642), durante o qual os assírios pressionaram muito Jerusalém, e cultos estrangeiros foram introduzidos no Templo. Contra isso reagem os oráculos pronunciados por Sofonias, anunciando, o dia do julgamento.

Por que este livro foi escrito (mensagem principal)?
O tema do livro é: A grande ira do Senhor e a redenção do “dia do Senhor”.

O tema de sua mensagem é que o Senhor ainda está firmemente em controle do Seu mundo, apesar das aparências contrárias, e que comprovará isto no futuro próximo ao aplicar um castigo terrível sobre a nação desobediente de Judá, e completa destruição sobre as nações pagãs gentis, somente através dum arrependimento em tempo é que haveria possibilidade de escape a esta ira.

Sofonias aponta a causa do juízo de Deus, proclamando a degeneração moral do povo. Ele, entretanto, torna claro que a porta da misericórdia está aberta para aqueles que sinceramente se arrependem. O profeta vê o significado de tudo isto à luz do propósito de Deus em enviar o seu Filho, o Senhor Jesus, como o Messias de Israel e o Salvador de toda a humanidade.

Para que este livro foi escrito (objetivo)?
O propósito do livro, partindo da ameaça cita o profeta adverte severamente o seu povo sobre a aproximação do dia do Senhor, e juntamente com a advertência terrível, há o apelo ao arrependimento, endereçado primariamente ao remanescente, mais do que para a nação inteira Sf. 2.3.

"O dia do Senhor", que é descrito 18 vezes no livro especialmente, um dia de julgamento Sf 1.2-3, 7-16, 18, 3.20.

Outras curiosidade...
Quando lemos a Bíblia e lemos o livro de Sofonias, não imaginamos que este livro é real e foi encontrado a partir das descobertas das cavernas de Qumran. Foi em abril de 1947, em Israel no vale de Khirbet Qumran, próximo às encostas do Mar Morto, o pastor beduíno, Juma Muhamed, enquanto recolhia seu rebanho e quando estava seguindo uma ovelha desgarrada,percebeu que havia entre duas rochas uma extensa fenda. Curioso, pegou uma pedra e atirou, foi quando ouviu o ruído de um vaso se quebrando. Naquele vaso ele encontrou diversos pergaminhos.

A partir deste momento, foi caracterizado como um marco para o mundo arqueológico: A Descoberta dos Manuscritos do Mar Morto. Em 11 cavernas das ruínas de Qumran foram encontrados centenas de pergaminhos que datam– através de testes realizados com carbono 14 – do terceiro século a.C até 68d.C. Os Manuscritos do Mar Morto foram escritos em três idiomas: Hebreu,Aramaico e Grego, totalizando quase mil obras.

Eles incluíam manuais de disciplinas dos Essênios, que segundo o Dicionário Aurélio, “os Essênios pertencem a uma das seitas judaicas, do II séc. a.C. ao primeiro séc. d.C., e que constituía um grupo fechado, coeso, devida ascética. Foram encontrados também hinários, comentários bíblicos, escritos apocalípticos, cópias do livro de Isaías e quase todos os livros do Antigo Testamento.



ATOS DOS APÓSTOLOS


Por quem foi escrito (autor)?
As palavras iniciais de Atos referem-se ao Evangelho de Lucas como “o primeiro relato”. E visto que ambos os relatos são dirigidos à mesma pessoa, Teófilo, sabemos que Lucas, embora não assinasse seu nome, foi o escritor de Atos. (Lu 1:3; At 1:1) Ambos os relatos têm estilo e linguagem similares. O Fragmento Muratoriano, de fins do segundo século dC, também atribui a escrita a Lucas. Escritos eclesiásticos do segundo século dC, de Irineu de Lião, de Clemente de Alexandria, e de Tertuliano de Cartago, quando citam Atos, mencionam Lucas como o escritor.

Em qual momento histórico?
O livro abrange um período de aproximadamente 28 anos, desde a ascensão de Jesus em 33 dC até o fim do segundo ano da prisão de Paulo em Roma, por volta de 61 dC. Durante este período, quatro imperadores romanos governaram em seqüência: Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. Visto que relata eventos decorridos no segundo ano da prisão de Paulo em Roma, não poderia ter sido concluído antes disso. Se o relato tivesse sido escrito mais tarde, seria razoável esperar que Lucas fornecesse mais informações sobre Paulo; se escrito depois do ano 64 dC, certamente teria mencionado a violenta perseguição movida por Nero, que começou então; e, se escrito depois de 70 dC, como alguns argumentam, esperaríamos encontrar registrada a destruição de Jerusalém.

O escritor Lucas acompanhou Paulo em grande parte do período das suas viagens, inclusive na perigosa viagem a Roma, o que é evidente do uso que faz dos pronomes na primeira pessoa do plural, “nós”, “nosso”, “nos”, em Atos 16:10-17; 20:5-15; 21:1-18; 27:1-37; 28:1-16. Paulo, nas suas cartas escritas de Roma, menciona que Lucas também estava ali. (Col 4:14; Flm 24) Foi, por conseguinte, em Roma que se concluiu a escrita do livro de Atos.

Conforme já observado, o próprio Lucas foi testemunha ocular de grande parte do que escreveu, e, em suas viagens, ele contatou concristãos que participaram de certos eventos descritos ou os observaram. Por exemplo, João Marcos podia contar-lhe o miraculoso livramento de Pedro da prisão (At 12:12), ao passo que os eventos descritos nos capítulos 6 e 8 poderiam ter sido relatados pelo missionário Filipe. E Paulo, naturalmente, como testemunha ocular, podia suprir muitos pormenores dos eventos ocorridos quando Lucas não estava com ele.

Para que este livro foi escrito (objetivo)?
O objetivo desse livro é mostrar a ação do Espírito Santo na primeira comunidade crsitã e, por ela, no mundo em redor. O conteúdo do livro não corresponde ao seu título, porque não se fala de todos os apóstolos, mas somente de Pedro e de Paulo. João e Felipe aparecem apenas como figurantes. Entretanto, não são os atos desses apóstolos que achamos no livro, mas antes a história da difusão do Evangelho, de Jerusalém até Roma, pela ação do Espírito Santo.

Outras curiosidade...
A exatidão do livro de Atos tem sido comprovada, no decorrer dos anos, por várias descobertas arqueológicas. Por exemplo, Atos 13:7 diz que Sérgio Paulo era o procônsul de Chipre. Ora, sabe-se que, pouco antes de Paulo visitar Chipre, esta era governada por meio dum propretor ou legado, mas uma inscrição encontrada em Chipre prova que a ilha passou a estar sob o governo direto do Senado romano, na pessoa de um governador provincial chamado procônsul. Similarmente, na Grécia, durante o governo de Augusto César, a Acaia era uma província sob o governo direto do Senado romano, mas, quando Tibério era imperador, ela foi governada diretamente por ele. Mais tarde, sob o imperador Cláudio, tornou-se novamente uma província senatorial, segundo Tácito. Descobriu-se um fragmento dum rescrito de Cláudio aos délficos da Grécia, que se refere ao proconsulado de Gálio. Por conseguinte, Atos 18:12 está correto ao falar de Gálio como “procônsul” quando Paulo estava ali em Corinto, capital da Acaia. Também, uma inscrição num arco em Tessalônica (inscrição de que se preservaram fragmentos no Museu Britânico) mostra que Atos 17:8 está correto ao falar dos “governantes da cidade” (“poliarcas”, governadores dos cidadãos), embora este título não seja encontrado na literatura clássica.

Até o dia de hoje, em Atenas, o Areópago, ou colina de Marte, onde Paulo pregou, ergue-se como testemunha silenciosa da veracidade de Atos. (At 17:19) Termos e expressões médicas encontradas em Atos estão de acordo com os escritores médicos gregos daquele tempo. Os meios de viagem empregados no Oriente Médio, no primeiro século, eram essencialmente conforme descritos em Atos: via terrestre, caminhadas, andar a cavalo ou em carros puxados a cavalo (23:24, 31, 32; 8:27-38); via marítima, por navios de carga. (21:1-3; 27:1-5) Aquelas embarcações antigas não possuíam um leme único, mas eram controladas por dois grandes remos, daí estes serem mencionados com exatidão no plural. (27:40) A descrição da viagem de Paulo, de navio, a Roma (27:1-44), no tocante ao tempo que durou, à distância percorrida e aos lugares visitados, é reconhecida por marujos modernos, familiarizados com a região, como inteiramente fidedigna e confiável.

Atos dos Apóstolos foi aceito sem reservas como Escritura inspirada e canônica pelos catalogadores das Escrituras do segundo até o quarto século dC. Trechos do livro, junto com fragmentos dos quatro Evangelhos, encontram-se no manuscrito de papiro Chester Beatty N.° 1 (P45), do terceiro século dC. O manuscrito Michigan N.° 1571 (P38), do terceiro ou do quarto século, contém trechos dos capítulos 18 e 19, e um manuscrito do quarto século, Aegyptus N.° 8683 (P8), contém partes dos capítulos 4 a 6. O livro de Atos foi citado por Policarpo de Esmirna, por volta de 115 dC, por Inácio de Antioquia, por volta de 110 dC, e por Clemente de Roma, talvez já em 95 dC. Atanásio, Jerônimo e Agostinho, do quarto século, confirmam todos as listas anteriores que incluíam Atos.

Hoje, 19 de novembro de 2011: São Saturnino de Toulouse e São Francisco Antonio Fasani; rogai por nós! 

Um comentário:

  1. Caros amigos,

    Gostaria muito de estar participando dos encontros da Escola Vivencial, do jantar de confraternização porém nesse final de ano estou trabalhando de segunda a segunda, até as 22 hs no shopping... Mas espero ano que vem, quando tudo se normalizar, eu volte a participar do Movimento Cursilhista =)
    A propósito, muito obrigada pelos PARABÉNS!
    Que Deus nos abençõe!
    Abraços decolores!

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