quarta-feira, 7 de setembro de 2011

SETEMBRO: MÊS DA BÍBLIA

Olá irmãos decolores,
Que a graça e a paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com vocês. Fil 1,2

Nossa escola hoje teve a participação de AlessandroAna MariaCéia, Cida Souza, Juviani, Kelly, Luciano, Márcio Padovani, Orlando, ReginaRodrigo, SilvanaSílvio. e Veridiana.


Nossa escola iniciou o estudo sobre a Bíblia. Cada membro da escola ficou encarregado de pesquisar sobre dois livros (um do Antigo Testamento e um do Novo Testamento) que será apresentado ao longo do mês de setembro na escola.

AVISOS:
Aniversários:
A Escola deseja feliz aniversário a Regina Lúcia Oliveira (08/09) e a Givanildo dos Santos Benevides (09/09). Que Nossa Senhora da Vitória os abençoe.

Festa de Nossa Senhora da Vitória
No dia 8 de setembro, às 9 horas, será celebrada Missa presidida pelo Arcebispo de Vitória, Dom Luiz Mancilha Vilela, e presença dos demais Bispos e Presbíteros da Província Eclesiástica do Estado.
Nossa Senhora da Vitória é a padroeira da Arquidiocese de Vitória, e também da Cidade de Vitória.


SETEMBRO: MÊS DA BÍBLIA
A Bíblia é um livro difícil. Difícil porque é antigo, foi escrito por orientais, que têm uma mentalidade bem diferente da greco-romana, da qual nós descendemos. Diversos foram os seus escritores, que viveram entre os anos 1200 a.C. a 100 d.C. Isso, sem contar que foi escrita em línguas hoje inexistentes ou totalmente modificadas, como o hebraico, o grego, o aramaico, fato este que dificulta enormemente uma tradução, pois muitas vezes não se encontram palavras adequadas.

Outra razão para se considerar a Bíblia um livro difícil é que ela foi escrita por muitas pessoas, ás vezes até desconhecidas e em situações concretas as mais diversas. Por isso, para bem entendê-la é necessário colocar-se dentro das situações vividas pelo escritor, o que é de todo impraticável. Quando muito, consegue-se uma aproximação metodológica deste entendimento.

Além do mais, a Bíblia é um livro inspirado e é muito importante saber entender esta inspiração, para haurir com proveito a mensagem subjacente em suas palavras. Dizer que a Bíblia é inspirada não quer dizer que o escritor sagrado (ou hagiógrafo) foi um mero instrumento nas mãos de Deus, recebendo mensagens ao modo psicográfico. É necessário entender o significado mais próprio da 'inspiração' bíblica, assunto que será abordado na continuação.

Quais as partes que compõem a Bíblia?
A Bíblia se divide em duas partes principais: o Antigo Testamento e o Novo Testamento. O Antigo refere-se ao período anterior a Jesus Cristo e o Novo se refere ao período cristão. Cada uma destas partes se compõe de diversos 'livros', escritos em épocas históricas diferentes. A seguir, a relação dos livros com uma breve referência ao conteúdo deles.

ANTIGO TESTAMENTO

Pentateuco (5 primeiros livros que contam a história do povo de Deus: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio).
Históricos  (16 livros: Josué, Juizes, Rute, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis, 2Reis, 1Crônicas, 2Crônicas, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester, 1Macabeus e 2Macabeus).
Sapienciais (ou Livros de Sabedoria - 7 livros que contam conhecimentos folclóricos da época em que foram escritos: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cânticos dos Cânticos, Sabedoria e Eclesiático).
Proféticos (18 livros: Isaías, Jeremias, Lamentação, Ezequiel, Daniel, Ozeas, Joel, Amós, Abdias, Baruc, Jonas, Miqueas, Naum, Habatuc, Sefonias, Ageu, Zacarias e Malaquias).

NOVO TESTAMENTO

Evangelho (4 livros que falam sobre Jesus Cristo: Evangelhos segundo São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João)
Histórico (1 livro que fala sobre o nascimento da Igreja : Atos dos Apóstolos)
Epístolas de Paulo (13 livros (cartas) escrita por São Paulo aos Romanos, Coríntios I e II, Efésios, Filipenses, Colossenses, Tessalonicenses I e II, a Timóteo I e II, Tito, Filemon e aos Hebreus)
Epístolas Católicas (7 livros (cartas) com sentido universal dirigido a todas as comunidades cristãs pelo mundo : Cartas de Tiago,  Pedro I e II, João I, II e III e Judas)
Proféticos (1 livro escrito por São João: Apocalipse)


Diferênca entre a Bíblia Católica e a Bíblia Protestante
Esta tem apenas 66 livros porque Lutero e, principalmente os seus seguidores, rejeitaram os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico (ou Sirácida), 1 e 2 Macabeus, além de Ester 10,4-16; Daniel 3,24-20; 13-14.
No ano 100 da era cristã, os rabinos judeus se reuniram no Sínodo de Jâmnia (ou Jabnes), no sul da Palestina, a fim de definir a Bíblia Judaica.Rabinos definiram como critérios para aceitar que um livro fizesse parte da Bíblia, o seguinte:
(1) Deveria ter sido escrito na Terra Santa;
(2) Escrito somente em hebraico, nem aramaico e nem grego;
(3) Escrito antes de Esdras (455-428 a.C.);
(4) Sem contradição com a Torá ou lei de Moisés.
Esses critérios eram puramente nacionalistas, mais do que religiosos, fruto do retorno do exílio da Babilônia em 537aC. Por esses critérios não foram aceitos na Bíblia judaica da Palestina os livros que hoje não constam na Bíblia protestante, citados anteriormente. Mas a Igreja católica, desde os Apóstolos, usou a Bíblia completa. Em Alexandria no Egito, cerca de 200 anos antes de Cristo, já havia uma influente colônia de judeus, vivendo em terra estrangeira e falando o grego. O rei do Egito, Ptolomeu, queria ter todos os livros conhecidos na famosa biblioteca de Alexandria; então mandou buscar 70 sábios judeus, rabinos, para traduzirem os Livros Sagrados hebraicos para o grego, entre os anos 250 e 100 a.C, antes do Sínodo de Jâmnia (100 d.C). Surgiu, assim, a versão grega chamada Alexandrina ou dos Setenta, que a Igreja Católica sempre seguiu. Essa versão dos Setenta, incluiu os livros que os judeus de Jâmnia, por critérios nacionalistas, rejeitaram. Havia, dessa forma, no início do Cristianismo, duas Bíblias judaicas: a da Palestina (restrita) e a Alexandrina (completa – Versão do LXX)

Pesquisa apresentada por Luciano (Livro de Neemias e Cartas as Filipense)

LIVRO DE NEEMIAS
O livro de Neemias, um dos livros de história da Bíblia, continua a história do regresso de Israel do cativeiro babilônico e da reconstrução do templo em Jerusalém. Foi escrito, provavelmente, entre 445 e 420 ac. O livro de Neemias não revela especificamente o nome do seu autor, mas ambas as tradições judaicas e cristãs reconhecem Esdras como o autor. Isto é baseado no fato de que os livros de Esdras e Neemias eram originalmente um.
Neemias era um hebreu na Pérsia quando escutou que o Templo de Jerusalém estava sendo reconstruído. Ele ficou ansioso por saber que não havia nenhum muro para proteger a cidade. Neemias pediu a Deus que o usasse para salvar a cidade. Deus respondeu à sua oração ao atenuar o coração do rei persa Artaxerxes, que não só deu a sua benção, mas também material para ser usado no projeto. Neemias recebe permissão do rei para regressar a Jerusalém, onde se tornou governador.

Apesar da oposição e das acusações, o muro foi construído e os inimigos silenciados. O povo, inspirado por Neemias, deu o dízimo de muito dinheiro, material e mão de obra para concluir o muro em um notável período de 52 dias, apesar de muita oposição. Este esforço unido é de curta duração, entretanto, porque Jerusalém retorna à apostasia quando Neemias sai por um tempo. Depois de 12 anos, ele voltou e encontrou as paredes fortes, mas as pessoas fracas. Ele não mediu palavras as começar a tarefa de ensinar as pessoas sobre moral.“Contendi com eles, e os amaldiçoei, e espanquei alguns deles, e lhes arranquei os cabelos” (13:25). Ele restabelece a verdadeira adoração através de oração e ao encorajar as pessoas à revitalização através da leitura e da adesão à Palavra de Deus.

Neemias era um homem de oração e orou fervorosamente pelo seu povo (Neemias 1). Sua intercessão zelosa pelo povo de Deus prefigura o nosso grande intercessor, Jesus Cristo, que orou fervorosamente pelo Seu povo em Sua oração sacerdotal de João 17. Ambos Neemias e Jesus tinham um amor ardente pelo povo de Deus que eles derramavam em oração, intercedendo por eles diante do trono.
CARTA AOS FILIPENSES
Filipos foi a primeira cidade européia que recebeu a mensagem cristã (At 16,6-40). Paulo aí chegou na primavera do ano 50 durante a segunda viagem missionária. O primeiro núcleo da comunidade por ele fundada formou-se através de reuniões na casa de Lídia, uma negociante de púrpura, que acolhera Paulo por ocasião de sua visita. O Apóstolo voltou a Filipos outras vezes, durante suas várias passagens pela Macedônia. Os cristãos de Filipos foram sempre os mais ligados ao Apóstolo e diversas vezes o socorreram com auxílio material (Fl 4,16; 2Cor 11,9).
A carta aos Filipenses foi escrita na prisão, provavelmente em Éfeso, entre os anos 55-57 (At 19). Paulo está incerto sobre o rumo que sua situação tornará: poderá ser morto ou posto em liberdade. Mas ele tem grande confiança de que será solto e que poderá visitar de novo, pessoalmente, a comunidade de Filipos.
Vários motivos levam Paulo a escrever esta carta:
- deseja agradecer o auxílio enviado pela comunidade (2,25; 4,10-20);
- anuncia a visita de Timóteo a Filipos e explica a razão da volta imprevista de Epafrodito (2,19-30);
- adverte a comunidade sobre a divisão causada pelo espírito de competição e egoísmo de alguns (2,1-4);
- previne a comunidade contra os pregadores judaizantes, que põem a salvação na circuncisão e na observância da lei (3,2-11);
- relembra aos cristãos de Filipos que a autenticidade do Evangelho, anunciado e vivido, está na cruz de Cristo (2,5-11).
Paulo demonstra afeto e gratidão pela comunidade de Filipos e, por isso, quer vê-la sempre fiel ao Evangelho. Alguns pregadores insistem que a salvação depende da Lei. O Apóstolo mostra com vigor que a salvação só depende de Jesus Cristo. É Jesus que, feito homem e morto numa cruz, recebeu do Pai o poder de dar aos homens a salvação. E todo aquele que não transmite isso pelo testemunho de vida e pela palavra será sempre falso transmissor do Evangelho. Esta carta, portanto, fornece o critério para que uma comunidade cristã saiba reconhecer o verdadeiro Evangelho e quais são os pregadores autênticos.

Pesquisa apresentada por Márcio Padovani (Livro de Lamentações e Carta aos Tessalonicense)
LIVRO DE LAMENTAÇÕES
Lamentações de Jeremias é o 3º Livro Profético (sendo também o 3º dos Profetas Maiores) e o 25º Livro da Bíblia Sagrada. Lm tem 5 capítulos e 154 versículos. Os judeus o chamavam “Ekah”, que significa “Como!”, a primeira palavra do livro. Essa palavra era comumente usada para significar “Ai!”. Alguns se referiram ao livro como “Qinot” ou “Lamentações”.

Era originalmente parte do Livro de Jeremias. Foi separado porque era lido em uma das festas de Israel e incluído nos Cinco Megilloth (os outros eram Cânticos, Rute, Eclesiastes e Ester). Lamentações é lido cada ano na Tisha B’av, um jejum que relembra a destruição do Templo de Jerusalém em 586 a.C.

Lamentações contém apenas quatro profecias, envolvendo nada mais que oito versículos dos 154, ou 5% do livro.

Mesmo que o texto de Lamentações não identifique especificamente o autor do livro, o estilo e o conteúdo pesaroso deixam pouca dúvida de que Jeremias, o profeta chorão, seja o autor. II Cr 35.25 diz que o profeta era conhecido por compor lamentações. Deve ter sido escrito em 586 a.C.

A melancolia de Jeremias não é de desespero absoluto. Jeremias exprime seu clamor lamentoso pela misericórdia e bênção de Deus. Em meio à escuridão da angústia, todavia, a esperança ainda brilha, pois as misericórdias e compaixão de Deus nunca falham.

Nesses poemas acrósticos (Os acrósticos são formas textuais onde a primeira letra de cada frase ou verso formam uma palavra ou frase.), cada uma das 22 letras do alfabeto hebraico é usada para iniciar uma estrofe do poema. O estilo acróstico, muito usado na época, era usado para memorização mais simples e rápida. O quinto poema é provavelmente uma oração pessoal.

Podemos aprender seis coisas com o sofrimento:

1 - O sofrimento deles era resultado dos seus pecados.
2 - O sofrimento deles era visto como causado por Deus e não por seres humanos.
3 - O sofrimento deles poderia conduzi-los a Deus.
4 - Sofrimento, lágrimas e oração devem andar juntos.
5 - A oração deve ser sempre feita buscando algum fio de esperança.
6 - Eles deveriam se submeter pacientemente aos seus sofrimentos.

O profeta Jeremias nos dá algumas lições:

A- O melhor caminho é o arrependimento, pois expande nossa consciência;
B- Não reclame, pode ficar pior;
C- A solução pode está dentro de nossos corações, Jeremias lembra de quem é Deus;
D- Lembre-se que a vida é um milagre, e quem a deu pode tirá-la;
F- Busque a Deus, ele é o Senhor. Ele perdoa pecados.

PRIMEIRA EPÍSTOLA AOS TESSALONICENSES
Com as marcas de sangue e os vergões nos membros, produzidos pelos açoites que receberam em Filipos, Paulo e Silas, libertados do cárcere e rogados pelos magistrados a abandonarem a cidade, refugiaram-se em Tessalônica (At 16, 22-24).

Paulo, anunciou-lhes Jesus Cristo na sinagoga, demonstrando pelas Sagradas Escrituras que Jesus era o Messias prometido e o Filho de Deus (At 17,2-3). Poucos judeus abraçaram o cristianismo. Os judeus, cheios de inveja, atiçaram a plebe e houveram por bem abandonar a cidade. A nova comunidade cristã, constituída sobretudo de gentios, estava, portanto, exposta a graves perseguições e a perigos na fé.

Paulo, não podendo, como era seu desejo, ir pessoalmente ter com os seus tessalonicenses, escreveu-lhes sua primeira epístola. A carta foi escrita de Corinto, provavelmente no ano 51, ou o mais tardar no início de 52, quando Timóteo se encontrava com Paulo.

Sumário Cabeçalho e saudação (1,1).
I parte (1,2-3,13): Paulo agradece ao Senhor (1,2-10); recorda o seu trabalho apostólico no meio deles, (2,1-16); manifesta o desejo de revê-los,
II parte (4-5): exortação a evitar alguns vícios, é necessário conservar-se prontos (5,1-11) e conclui com alguns preceitos morais (5,12-22).

Conclusão: votos e saudações, com a recomendação de fazer com que a carta seja lida "a todos os irmãos (5,23-28).


SEGUNDA EPÍSTOLA AOS TESSALONICENSES
Bem depressa, porém, novas nuvens surgiram no horizonte. Alguns cristãos, com algumas frases mal interpretadas da epístola de S. Paulo. Conseqüência do estado de alma que se determinara em muitos era uma plena ociosidade, abstenção do trabalho e desinteresse pelas coisas materiais, na expectativa do grande dia. Dominava, portanto, entre os cristãos de Tessalonica um erro teórico e prático, grandemente funesto. Paulo, que se mantinha constantemente informado do estado de sua amada cristandade, intervém 'com outra epístola, a fim de instruir esses neófitos e pô-los de sobreaviso contra os semeadores de falsas doutrinas.

Sumário Cabeçalho e saudação (1,1-2).
 1. Ação de graças a Deus pela caridade e constância na fé dos tessalonicenses (1,3-5); justo juízo de Deus, que dará a cada um segundo os seus méritos (1,6-12).
2. O tempo da parusia (presença real de Cristo) é incerto, não é iminente e será precedido de sinais precursores. Exortação a permanecerem firmes na fé (2,13-17).
3. Preceitos morais, conseqüências práticas da parte doutrinal (3,1-15).

Conclusão: saudação final (3,18).
Infelizmente, devido à falta de alguns elementos da catequese oral de Paulo, permanecemos no escuro a respeito de: quem é o anticristo, qual o obstáculo que o retém, Apocalipse no que diz respeito à segunda vinda de Cristo.




08 de setembro: Nossa Senhora da Vitória; rogai por nós!
No século XV Espanha fazia esforços para expulsar os mouros de Granada, seu último bastião ibérico. Na época dos reis católicos Fernando e D. Isabel, São Francisco de Paula enviou os frades penitentes: Padre Bernardino da Cropalati e Padre Giacomo L' Espervier para acalmarem os temores dos reis quanto a invasão muçulmana. Três dias após a chegada dos dois missionários, os mouros foram derrotados. Isto ocorreu em 18 de agosto de 1487, e em gratidão ao obtido, os reis mandaram erguer uma Igreja com o nome de Nossa Senhora da Vitória, no lugar onde estivera a tenda real na época das batalhas. Assim, os religiosos desta ordem na Espanha, foram chamados de Frades da Vitória. Seguindo a mesma idéia, o então Vigário - Pe. Carlos Gomez, da Igreja São Francisco de Paula, na Barra da Tijuca, em 1991, sugeriu o nome de Nossa Senhora da Vitória a récem erguida Paróquia no Alfa-Barra, a qual foi um desmembramento de sua Igreja. Desde então, a nova Paróquia ficou sob a responsabilidade do Pe. Joel Amado.

Foi declarada padroeira da Málaga pelo Papa Pio IX em 12 de dezembro de 1867 
E foi coroada cononicamente em 8 de fevereiro de 1943.



Nenhum comentário:

Postar um comentário