sexta-feira, 27 de setembro de 2013

MÊS DA BÍBLIA: ECLESIATES

Que alegria, quando me disseram: Vamos à casa Senhor!
Salmo 21

Caros amigos em Cristo,

Está semana continuamos em nossa escola a apresentação das pesquisa sobre alguns livros da Bíblia. Tivemos a apresentação do livro do Eclesiates por João Paulo.
Em outro momento, nossa escola refletiu sobre Batismo de crianças e Veneração de Imagens.

Estiveram presente: Cida Souza, Aleida Challub, José Angelo, Paulo Moreira, Antonio Gomes, Maria Célia, João Paulo, Humbelina Queiroz, Regina Oliveira, Verediana Neves e Márcio Padovani.

*** LIVRO DO ECLESIATES ***
João Paulo Santos

O livro de Eclesiastes faz parte dos livros poéticos e sapiencias do Antigo Testamento da Bíblia cristã e judaica, vem depois do Livro dos Provérbios e antes de Cânticos dos Cânticos1 e 2 . O Livro tem seu nome emprestado da Septuaginta, e na Bíblia hebraica é chamado Kohelet (קהלת). Embora tenha seu significado considerado como incerto, a palavra tem sido traduzida para o português como pregador ou preletor. 

Autor: 
O Livro de Eclesiastes não identifica diretamente o seu autor. Há alguns versículos que dão a entender que Salomão escreveu este livro. Existem alguns indícios no contexto que podem sugerir que uma outra pessoa escreveu o livro após a morte de Salomão, possivelmente centenas de anos mais tarde. Ainda assim, a crença convencional é que o autor era na verdade Salomão. 

Quando foi escrito: 
O reinado de Salomão como rei de Israel durou de cerca de 970 AC até cerca de 930 AC. O livro de Eclesiastes foi provavelmente escrito no final do seu reinado, em aproximadamente 935 AC. 

Propósito: 
Eclesiastes é um livro de perspectiva. A narrativa do “Pregador”, ou “Sábio”, revela a depressão que inevitavelmente resulta da procura da felicidade em coisas mundanas. Este livro dá aos Cristãos a oportunidade de ver o mundo através dos olhos de uma pessoa que, apesar de muito sábio, está tentando encontrar sentido em coisas humanas e temporárias. Quase todas as formas de prazer mundano são exploradas pelo Pregador, e nenhuma delas lhe dá sentido algum. 

No final, o pregador chega a aceitar que a fé em Deus é a única maneira de encontrar um significado pessoal. Ele decide aceitar o fato de que a vida é breve e, no fim das contas, inútil sem Deus. O pregador aconselha o leitor a concentrar-se em um Deus eterno, em vez de prazer temporário. 

Versículos-chave: 
Eclesiastes 1:2: “Vaidade de vaidades, diz o Pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade.” 
Eclesiastes 1:18: “Porque na muita sabedoria há muito enfado; e quem aumenta ciência aumenta tristeza.” 
Eclesiastes 2:11: “Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol.” 
Eclesiastes 12:1: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer.”
Eclesiastes 12:13: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem.”

Resumo: 
Duas frases são repetidas muitas vezes em Eclesiastes. A palavra traduzida como “vaidade” aparece muitas vezes e é usada para enfatizar a natureza temporária das coisas mundanas. No fim das contas, mesmo as conquistas humanas mais impressionantes serão deixada para trás. A expressão “debaixo do sol” ocorre 28 vezes e refere-se ao mundo mortal. Quando o pregador se refere a “todas as coisas debaixo do sol”, ele está falando de coisas terrenas, temporárias e humanas. 

Os sete primeiros capítulos do livro de Eclesiastes descrevem todas as coisas mundanas “debaixo do sol” nas quais o Pregador tenta encontrar satisfação. Ele tenta descobrimentos científicos (1:10-11), sabedoria e filosofia (1:13-18 ), alegria (2:1), álcool (2:3), arquitetura (2:4), bens (2:7-8) e luxúria (2:8). O Pregador concentrou-se em filosofias diferentes para encontrar um significado, tal como o materialismo (2:19-20) e até mesmo os códigos morais (incluindo os capítulos 8-9). Ele descobriu que tudo era vaidade, uma distração temporária que, sem Deus, não tinha nenhum propósito ou longevidade. 

Os capítulos 8-12 de Eclesiastes descrevem as sugestões e comentários do Pregador sobre como a vida deve ser vivida. Ele chega à conclusão de que, sem Deus, não há nenhuma verdade ou sentido à vida. Ele já tinha visto muitos males e percebido que mesmo as melhores realizações do homem não valem nada a longo prazo. Assim, ele aconselha o leitor a conhecer a Deus desde a juventude (12:01) e seguir a Sua vontade (12:13-14). 

Prenúncios: 
Para todas as vaidades descritas no livro de Eclesiastes, a resposta é Cristo. De acordo com Eclesiastes 3:17, Deus julga os justos e os ímpios, e os justos são apenas aqueles que estão em Cristo (2 Coríntios 5:21). Deus colocou o desejo pela eternidade em nossos corações (Eclesiastes 3:11) e tem providenciado o Caminho da vida eterna através de Cristo (João 3:16). Somos lembrados de que ir atrás da riqueza do mundo não só é vaidade, porque não satisfaz (Eclesiastes 5:10), mas mesmo se pudéssemos alcançá-la, sem Cristo perderíamos nossas almas e que proveito há nisso? (Marcos 8:36). No fim das contas, cada decepção e vaidade descrita em Eclesiastes encontra a sua solução em Cristo, na sabedoria de Deus e no único verdadeiro significado a ser encontrado na vida. 

Aplicação Prática: 
Eclesiastes oferece ao Cristão a oportunidade de compreender o vazio e o desespero com os quais aqueles que não conhecem a Deus têm que lidar. Aqueles que não têm uma fé salvadora em Cristo se deparam com uma vida que no fim das contas vai acabar e tornar-se irrelevante. Se não há salvação, e não há Deus, então não existe nenhum sentido, propósito ou direção para a vida. O “mundo debaixo do sol”, longe de Deus, é frustrante, cruel, injusto, breve e total “vaidade”. No entanto, com Cristo a vida é apenas uma sombra das glórias por vir em um paraíso que só é acessível por meio dEle.

Curiosidades: 
O titulo do Livro de Eclesíastes é um mistério. Foi traduzido da palavra hebraica “Qoheleth”. Ninguém sabe exatamente o que significa. Alguns estudiosos dizem que significa “O Pregador”, “O Professor”, “O Palestrante”, “O Debatedor”. 

O Livro de Eclesiastes menciona trabalho pesado mais de 30 vezes. Exemplo: Eclesiastes 2.4-11. Mas, cabe lembrar que o trabalho sem Deus é em vão. 

Nos tempos do Velho testamento, fazer uma promessa era como assinar um contrato importante. Uma vez feita a promessa, não podia voltar atrás. Eclesiastes 5.4-7.

27 de setembro: São Vicente de Paulo; rogai por nós!

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