quinta-feira, 12 de setembro de 2013

MÊS DA BÍBLIA: 1º MACABEUS E COLOSSENSES

A multidão toda procurava tocar em Jesus, porque uma força saía dele, e curava a todos.
Lc 6,19

Olá amigos decolores,

Essa semana continuamos em nossa escola a apresentação dos estudos dos Livros da Bíblia. Paulo apresentou o estudo sobre o Livro de I Macabeus e Aleida sobre Colossenses.

Estiveram presente: Cida, Gomes, Paulo, Hilda, João, Aleida, Humbelina, Heliane, aurinha, Padovani e Selma.



*** 1º MACABEUS ***
Paulo Moreira dos Santos

O Primeiro Livro dos Macabeus, também conhecido como I Macabeus, é um dos livros deuterocanônicos do Antigo Testamento da Bíblia Católica. Possui 16 capítulos.

Os dois livros dos Macabeus são assim denominados por causa do apelido do mais ilustre filho de Matatias, Judas chamado o Macabeu. 

Tais livros não constam na Bíblia Hebraica e são considerados apócrifos pelos judeus e pelas igrejas protestantes. Na Igreja Católica, porém, foram incluídos nas listas dos sete livros deuterocanônicos.

O Primeiro Livro dos Macabeus teria sido originalmente escrito em hebraico no início do séc. I AC, mas o original se perdeu. Tal datação tem como base as últimas linhas do livro (I Mc 16,23-24), que indicariam que o livro não foi escrito antes do final do reinado de João Hircano, mas provavelmente pouco depois de sua morte, por volta de 100 AC .

O tema geral descreve as lutas dos judeus, liderados por Matatias e seus filhos, contra os reis sírios (selêucidas) e seus aliados judeus, pela libertação religiosa e política da nação, opondo-se aos valores do helenismo.

O Primeiro Livro dos Macabeus ocupa-se de um período mais amplo da guerra de libertação do que o Segundo Livro dos Macabeus. Começa com a perseguição de Antíoco Epífanes (175 a.C.) e vai até a morte de Simão (134 a.C), o último dos filhos de Matatias.

Depois de uma breve introdução sobre os governos de Alexandre Magno e seus sucessores (1,1-9), o autor passa a mostrar como Antíoco Epífanes tenta introduzir a força os costumes gregos na Judeia (1,10-63). Descreve a revolta de Matatias (2,1-70), cuja bandeira da libertação passa primeiro a Judas Macabeus (3,1-9,22), depois a seu irmão Jônatas (9,23-12,53) e por fim a Simão (13,1-16,24).

Graças a estes três líderes, a liberdade religiosa é recuperada, o país torna-se independente por um breve período e o povo torna a gozar de paz e tranqüilidade.

Embora não faça parte da Bíblia Hebraica, os dois livros são muito estimados dentro do judaísmo e de grande valor para a história dos israelitas, além de serem utilizados como fontes de consulta pelos teólogos protestantes, sendo considerado uma prova do cumprimento das profecias do livro de Daniel.

Conclusão:
O livro identifica religião e patriotismo, descrevendo a revolta como verdadeira guerra santa, abençoada pelo próprio Deus, que não abandona os que lutam para ser fiéis a ele (2,61; 4,10).

Mensagem: A união da religião com o patriotismo implica ambiguidades que não devem ser entendidas como desculpa para não lutar, e nem como ocasião para oportunismos arbitrários. Toda luta precisa estar em contínua revisão, a fim de que o projeto inicial não seja deturpado. Além disso, não nos esqueçamos do risco que implica uma luta feita em nome da religião: se a luta se desvirtua em busca dogmática.

Deus acaba sendo usado como patrocinador de ambições que nada têm a ver com o seu projeto; manipula-se Deus para sustentar um regime que oprime o povo, ao invés de libertá-lo. Por outro lado, o mesmo se pode dizer do ideal de patriotismo: muitas vezes é usado como pretexto para acobertar interesses de grupos que se servem do povo a fim de conseguir seus objetivos ocultos.

Questionamentos
Para quem foi escrito?
Para o povo judeu

Por quem foi escrito?
Autor desconhecido

Em qual momento histórico?
Entre os anos 175 a. C – 134 a. C

Porque este livro foi escrito (mensagem principal)? 
Descrever as lutas dos judeus, liderados por Matatias e seus filhos contra os reis sírios.

Alguma semelhança com o mundo atual ou sua vida?
As constantes guerras e lutas no Oriente Médio, em destaque para o momento atual na Síria.

Curiosidade:
O titulo do livro.


*** COLOSSENSES ***
Aleida Silva Challub

I - Introdução

Nos livros históricos no novo testamento encontra-se o Ato dos Apóstolos. Este livro narra sobre tudo a reflexão de Lucas sobre os Atos dos Apóstolos, mas especialmente Pedro e Paulo.

Descreve também um pouco da organização e das dificuldades de algumas primeiras comunidades cristãs e reflete isso com o olhar de Deus. É assim que Atos, está muito presente a ação do Espírito Santo. 

Em Ato dos Apóstolos encontramos a sete cartas do apóstolo Paulo: Romanos 1 e 2, Coríntios, Gálatas, Filipenses, 1 Tessalonicense e Filemon.

As cartas aos Efésios, Colossense e a 2 Tessalonicense pertence, segundo os estudiosos, aos discípulos de Paulo.

As cartas de Paulo são mais antigas que os evangelhos . O primeiro escrito no Novo Testamento é a Primeira carta aos Tessalonicenses.

Paulo morreu nos anos de 64-68 antes que fosse escrito o primeiro Evangelho, o de Marcos.

II- Desenvolvimento

2.1 – Para quem foi escrito?
Foi escrito em Roma, para os cristãos da igreja situada em Colossos, uma cidade da Ásia Menor. Esta cidade situa-se entre Efésio e Laodicéia. O fundador desta cidade foi Epafras. A ela pertencia Filemon.

2.2 – Por quem foi escrito?
A autenticidade da carta ao Colossenses é duvidosa. Desde a metade do século XIX críticos contestam a autenticidade da carta aos Colossenses. Segundo os estudiosos, esta carta não foi escrita por Paulo e sim por seus discípulos. Assim também há duvida na carta aos Efésios. O estilo pesado e repetitivo, dizem, não é o de Paulo; assim ideias teológicas, principalmente as que referem ao Corpo de Cristo, Cristo cabeça do Corpo, a Igreja Universal, são diferentes das cartas anteriores. Os erros combatidos são posteriores a Paulo e pertencem mais as ideias gnósticas do século. Porém, existem argumentos a favor de Paulo. Nesta carta não se encontram as ideias fundamentais de Paulo, mas são ideias satisfatórias. Apesar disso, a interpretação delineada respeita a tradição que atribui Colossenses e Efésios a Paulo.

2.3 – Em qual momento histórico?
Por divulgar e inserir o evangelho de Jesus Cristo, o apóstolo Paulo está preso em Roma, como lugar de seu cativeiro em Cesareia. Neste intervalo sobreveio uma crise, de Colossos, que não fora evangelizada por Paulo, seu representante apostólico era Epafras, que veio trazer para Paulo, informações alarmantes.

Paulo responde por meio da epístola, aos Colossense, que confia a Tíquico. Porém, a reação suscitada em seu espírito pelo novo perigo, levo-o a aprofundar seu pensamento, escrevendo outra epístola, praticamente contemporânea a Colossenses; onde organiza sua doutrina em função do novo ponto de vista que a polêmica acaba de impor (Esta admirável síntese é a nossa epístola aos Efésios).

2.4 – Por que este livro foi escrito?
Devido aos erros de Colossos que Paulo combatia. A presença dos gnósticos do século II e também as ideias comuns entre os essênios Judeus. O perigo era o resultado das especulações judaicas, basicamente sobre os poderes celestes ou cósmicos. Pensava-se que estes controlavam o movimento do cosmo, e os Colossenses tendiam a exagerar sua importância de tal modo e comprometer a supremacia de Cristo.

O autor para recoloca-los em seu devido lugar no grande designo da salvação, aceita os postulados da luta (anjos) e não põe em dúvida a atividade desses poderes, até chega a assimila-los aos anjos da tradição judaica. Paulo inverte a situação atribuindo o Cristo cósmico, que tem a primazia em toda a criação e é filho de Deus por natureza.

Instaurando a nova ordem, o “Cristo Kyrios” assumiu o governo do mundo. Sua exaltação celeste colocou-o acima dos poderes cósmicos, que ele despojou de sua antiga atribuições. Ele, jamais dominava a razão da primeira criação, na qualidade de Filho de Deus, imagem do Pai, agora domina-os definitivamente.

Libertados desses “elementos do mundo” por sua união ao Cristo na sua plenitude, os cristãos não devem recoloca-se sobre a tirania deles por meio de observância obsoletas e ineficazes.

O interesse primordial do autor é a Salvação Cristã.

2.5 Curiosidades
As ideias gnósticas do século, o conhecimento adquirido sobre as escrituras de Paulo (autenticidade e a história da época).

2.6 Semelhanças com o mundo atual
O surgimento de novas igrejas, novas visões do mundo; o modo como pregam a palavra de Deus, o questionamento sobre as nações que ainda não conhece Jesus, o salvador; de dúvidas que ainda existe para algumas pessoas se Cristo voltará novamente, sobre ressurreição das almas, segundo o espiritismo, sobre as pessoas que questionam sobre a vida eterna e tantos outros. Mas... Diante de tantos questionamentos atuais, nós que cremos temos que seguir as sagradas escrituras, manter nossa fé e acreditar diante de Deus que o homem só será salvo quando obedecer e praticar a palavra de Deus.

III - Fonte de estudo:
Pesquisado em :
Bíblia Jerusalém – Editora Paulus – 2002
Beabá da Bíblia – Rosana Pulga
Bíblia Sagrada – Lisboa, 1974. Edição da Palavra Viva





12 de setembro: São Nilo e São Guido de Anderlecht; rogai por nós!

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