terça-feira, 9 de outubro de 2012

PORTA FIDEI - COM A QUAL SE PROCLAMA O ANO DA FÉ

Caros amigos,

Hoje nossa escola refletiu sobre a e a Carta Apostólica do Papa Bento XVI PORTA FIDEI COM A QUAL SE PROCLAMA O ANO DA FÉ.

Hoje também foi o dia Nacional de Jejum no MCC e tivemos o testemunho do nosso irmão Sílvio que fez o jejum e adoração ao Santíssimo pelo Cursilho.

Estiveram presente: Luciano, Márcio Padovani, Silvana, Cida Souza, Paula, Selma, Márcia e Sílvio.

Aviso:
Assembléia Diocesana Extraordinária do GED Vitória
Sábado, dia 27 de outubro de 2012 no Auditório inferior do Santuário do Divino Espírito Santo - Vila Velha
Horario: 14:00h às 16:00h
Assunto:
- Composição de Comissão Eleitoral;
- Eleição / Apuração / Divulgação do resultado;
- Eleição do Conselho Fiscal;
- Indicação do Lista Tríplice  para Assessor Espiritual.

Abertura do ANO DA FÉ na Arquidiocese de Vitória.
Quinta-feira, 11 de outubro de 2012 as 19:00h
Local: Catedral Metropolitana de Vitória



*** PORTA FIDEI - COM A QUAL SE PROCLAMA O ANO DA FÉ ***
Através da Carta Apostólica Porta Fidei, o Santo Padre o Papa Bento XVI proclama o Ano da Fé. Este terá início no dia 11 de outubro de 2012, data em que a Igreja comemora o Jubileu de Abertura do Concílio Vaticano II e os vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica.

“A PORTA DA FÉ, que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós”. Somos convidados, através do anúncio da Palavra, a uma caminhada de fé que perpassa toda nossa vida, do Batismo até nossa morte.

O Santo Padre nos lembra que a Igreja tem a missão de conduzir o homem para Deus, onde há “vida em plenitude”. Enquanto uma crise de fé assola vários campos da sociedade, a Igreja, em torno de seus pastores, é chamada a assumir sua função de ser sal e luz no mundo, iluminando e conduzindo o povo a Cristo. Nele se faz a experiência da samaritana junto à fonte de água viva, que resgata o sabor do Deus que dá sentido as nossas vidas através da FÉ em Jesus Cristo, nossa salvação.

Celebrar a abertura do Ano da Fé no dia da comemoração do jubileu do Vaticano II aguça nossa sensibilidade para o fato de que este é um vigente instrumento de orientação e renovação da Igreja. No entanto, a Igreja também se renova pelo testemunho daqueles que crêem. Pelo testemunho da Fé, cada cristão é convidado a ser testemunha do Evangelho de Jesus. O Ano da Fé é, dessa forma, um convite a nos voltarmos para o Senhor que nos salva por amor, chamando-nos à conversão, a uma vida nova, segundo São Paulo. Vida pautada em Cristo, pela Fé, por meio da ação do Espírito Santo que, no amor de Jesus nos impele a evangelização. Nesse amor assumimos um compromisso missionário porque cremos e aumentamos nossa fé vivendo-a, exercitando-a.

Assim, o Santo Padre Bento XVI nos convida a vivenciarmos “este ano de forma digna e fecunda”. Ele nos pede uma reflexão intensa sobre a fé para que aqueles que crêem em Jesus tenham consciência e novo ânimo na “adesão ao Evangelho”, a fim de propagar com credibilidade uma Fé “professada, celebrada, vivida e rezada”.

Nesse contexto o Papa nos oferece um caminho para compreendermos melhor “os conteúdos da fé” e o ato pelo qual nos entregamos inteiramente a Deus. Cremos com o coração e professamos nossa fé com palavras e ações. Por isso, a fé não é um fato puramente particular, trata-se também de assumir uma “responsabilidade social daquilo que se acredita”. É um “ato pessoal e comunitário”. Portanto, é na Igreja, “primeiro sujeito da fé”, que assumimos e vivemos a fé, através do Batismo.

O Catecismo da Igreja Católica é um instrumento fundamental “para chegar a um conhecimento sistemático da fé”. A partir desse pensamento, o Ano da Fé deverá suscitar um grande esforço “em prol da redescoberta e do estudo dos conteúdos fundamentais da fé, que tem no Catecismo da Igreja Católica a sua síntese sistemática e orgânica”. O Catecismo traz a história da Fé da Igreja. Nele encontramos a vivência da fé em Jesus Cristo expressas também na liturgia e nos sacramentos.

Quando hoje, mais intensamente do que em outros momentos da história, a fé é questionada por um pensamento que reduz as certezas racionais a “conquistas científicas e tecnológicas”, a Igreja não se intimida e mostra que fé e ciência, ambas, apontam para a verdade, seguindo “caminhos diferentes”. Será fundamental, neste Ano da Fé, resgatar a “história da nossa fé” que entrelaça santidade e pecado. Ao longo dessa história encontramos tantos crentes que viveram um profundo testemunho de Fé, arraigada no próprio Cristo. Maria, os Apóstolos, os discípulos (primeira comunidade cristã), os mártires, os santos, consagrados e consagradas pela Vida religiosa, cristãos comprometidos e testemunhas presentes nas diversas esferas sociais, até chegarmos a nós.

No Ano da Fé também somos chamados a intensificar “o testemunho da caridade”, que se dá concomitantemente à Fé. Esta, “sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente a mercê da dúvida”. Pela fé estreitamos nossa relação com Jesus e, atentos aos sinais dos tempos, somos chamados a nos tornarmos, no mundo, sinais e testemunhas do Cristo Ressuscitado.
Renato Eduardo,Seminarista da Arquidiocese de Goiânia, no 1º ano de Teologia no IFTSC

Fonte: http://institutosantacruz.wordpress.com/2012/02/23/porta-da-fe-sinopse-da-carta-apostolica-porta-fidei/



*** FÉ ***

A natureza humana leva a todos homens e mulheres terem necessidade de fé. Qualquer relação entre as pessoas exige uma grande dose de fé, porque o homem não é capaz de uma plena e imediata verificação de certas afirmações.

Em nossa caminhada de cristão é muito importante saber o que não é fé. Conhecer a verdade, evitará muita confusões que exitem a respeito da fé. È necessário a clareza que não é fé:

  • Sentimentalismo;
  • Emoção;
  • Superstição;
  • Folclore;
  • Fenômenos facilmente explicados pela parapsicologia.

A fé cristã é um dom do Espirito Santo, um presente gratuito de Deus, um convite para a aceitação do seu Amo. “A fé é a antecipação daquilo que se espera; uma prova das realidades que não vemos” (Hb 11,1). É um acontecimento.

A fé cristã é uma aceitação incondicional da pessoa e da doutrina de Jesus Cristo que se compromete a vida com Deus, com os irmãos, com a transformação do mundo. É um acontecimento que se torna opção e adesão. É um ato de de inteligencia e livre vontade de decidir pela verdade.


A fé cristã necessariamente é composta por três dimensões:
  • Pessoal: Aceitar Aquele que anuncia o mistério. É a sua resposta ao projeto do Pai.
  • Comunitária: Se o ato de crer é pessoal, o viver a fé projeta-se numa dimensão comunitária. A fé cristã é comunitária e eclesial, sendo vivida na Igreja, Corpo de Cristo, Mãe e Mestra dos cristãos. O “eu creio” é pessoal, mas jamais individual.
  • Social: é o compromissão da encarnação da fé na vida. A fé autêntica envolve o cristão na mudança das realidades em pró do mundo e dos irmãos.
Ao longo de nossa caminha, nossa fé é posta a prova e gera em nós muitas dúvidas. Essas dúvidas, muitas vezes, advém da nossa ignorância religiosa, desconhecemos o plano de Deus, a pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Outras vezes, as dúvidas na fé se da pelo nosso orgulho em achar que não temos necessidade de Deus e nem dos outros irmãos. Ou quando optamos por uma vida materialista, de injustiça, egoísta e só pensando em nós.

Saber viver a fé é fundamental para que as dúvidas da fé na apareceram e nossa fé aumente cada vez mais. Por isso, precisamos saber o que não é vivência da fé. A falta de compreensão sobre o que é fé, leva nos a fazer falsos conceitos de Deus e viver falsas atitudes.
  • Falso conceito de Deus: Vingador, castigador, “quebra-galho”, “toma-lá-dá-cá”, passivo, distante;
  • Prática externa sem qualquer convicção interna:
  • Prática misturada com superstição e crendice.
  • Prática rotineira de atos religiosos (missa “sociais”, de sétimo dia, de formatura, casamento, etc)...
A vivência da fé é ser comprometido com a proposta do Reino de Deus, do seu Plano, através do seguimento de Jesus Cristo. A vivência da fé é muito mais que atos, mas um estilo de vida chamado espiritualidade.

Viver a espiritualidade é orientar radicalmente a vida para Deus, segundo seu Plano e com os critérios do Reino. É uma união entre fé e vida que não se resume apenas em praticas religiosas. O Reino de Deus não se faz nas “sacristias”, mas nas realidades temporais, onde o cristão, através de uma ação transformadora, é sal, fermento e luz.

Para aqueles que querem seguir Jesus Cristo é exigido este estilo de vida e é nas bem-aventuranças que é traduzida essa prática.
  • Felizes os pobres...
  • Felizes os aflitos...
  • Felizes os mansos...
  • Felizes os que têm fome e sede de justiça
  • Felizes os misericordiosos...
  • Felizes os puros...
  • Felizes o que promovem a paz...
  • Felizes os perseguidos por causa da justiça...
Este é o estilo de vida cristã que caracteriza o seguidor de Jesus Cristo, este é a resposta vivencial da fé à proposta do Reino de Deus. Apesar das dificuldades, dos obstáculos em vivê-la, das contradições do mundo e dos desafios é assim a fé do cristão, que contam com a graça e assistência do Espirito Santo nesta busca da vivência autentica da espiritualidade.


09 de outubro de 2012: São João Leonardo e São Dionísio; rogai por nós

Um comentário:

  1. Luciano,
    Posta pra gente a parte sobre os procedimentos para a Indulgência Plenária.
    Parabéns pelo blog e forte abraço.
    Márcio Padovnai

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