quinta-feira, 20 de setembro de 2012

LIVROS DA BÍBLIA - 2ª PARTE

"Então Jesus disse: "Jovem, Eu te ordeno, levanta-te!". O morto sentou-se e começou a falar."
Lc 7,14b-15a

Amigos decolores,
Essa semana continuamos na escola a apresentação das pesquisas sobre os livros da Bíblia. Nessa semana vimos os seguintes livros:
  • Rodrigo (Eclesiástico)
  • Lorena (Evangelho de São Mateus)
  • Bruno (1ª Carta aos Coríntios)
  • Juviani (Carta aos Hebreus)
  • Paula (Carta de São Tiago)
  • Luciano (Apocalipse de São João)


Estiveram presente na escola: Luciano, Márcio Padovani, Cida Souza, Silvana, Gomes, Bruno, Rita, Natal, Lorena, Alessandro, Márcia Amália, Tatiane, Céia e Aziela.

Avisos:
Aniversário:
Parabéns para Adilson da Silva Simões (18/09); Arthur Rosa Turini (20/09) e Patrícia Silva Shallub Peluzio (20/09). Que Nossa Senhora das Alegrias as abençoe.

Próxima escola:
Gincana bíblica tendo como base o estudo feito no mês da Bíblia.

Reunião do Grupo Executio Regional - GER LESTE 1 (RJ/ES)
Dia 29 de setembro com início as 09:00 com Celebração Eucarística presidida pelo Assessor Eclesiástico Regional do GER LESTE 1 Padre Leando.
Prainha - Vila Velha -ES.



*** ECLESIÁSTICO ***
Rodrigo

Para quem foi escrito?
Para o povo hebraico.

Por quem foi escrito?
Foi escrito em hebraico, entre 190-180ac, por Jesus Bem Sirac (filho de Sirach). Traduzido para grego por um neto de Jesus Ben Sirac em 123 a.c.

Em qual momento histórico?
No século II a.c a Palestina passou para o domínio dos Selêucidas (Síria). A fim de unicar o império, exposto a conflitos internos, os selêucidas procuraram impor aos povos dominados a cultura, a religião e os costumes gregos – um imperialismo cultural que ameaçava destruir a identidade cultural e religiosa dos dominados.

Por que este livro foi escrito (mensagem principal)?
Para preservar a identidade do povo hebreu. O livro é uma espécie de longa medição sobre a fidelidade hebraica. Ele possui reflexões pessoais do autor.

Para quê este livro foi escrito (objetivos)?
O livro procura reavivar a memória e a consciência histórica do seu povo, a fim de mostrar sua identidade própria e o valor perene de suas tradições. 

Curiosidades
O nome Eclesiástico (Livro da Igreja ou da Assembléia) provém do uso oficial que a Igreja faz desse livro, em contraposição à Sinagoga judaica, que não o aceita como Palavra de Deus.



*** EVANGELHO DE SÃO MATEUS ***
Lorena


1)O Evangelho de Mateus foi escrito cerca de 60 e 80 d.C. 
O autor é Mateus, um dos doze discípulos de Jesus. 
O Evangelho de Mateus foi escrito para convencer os judeus de que Jesus era mesmo o Messias que estava por vir, por isso enfatiza o AT e as profecias. Mateus faz um relato da vida de Jesus. 

2)O tema central do evangelho é a pregação e missão de Jesus, o anúncio e instauração do Reino dos Céus. Jesus é aquele que anuncia e torna presente o Reino dos Céus. 

Neste Evangelho fica claro que Jesus cumpre as profecias do AT, começando como o modo e lugar do seu nascimento, o seu regresso do Egito, sua residência em Nazaré, o seu ministério de cura, sua missão como servo de Deus, seus ensinamentos por parábolas, entre outros. 

3) O ESQUEMA DO EVANGELHO DE MATEUS 
O Evangelho de Mateus é dividido em cinco partes. Cada uma das cinco partes é composta de um bloco de narrativas e de um discurso. Assim, em Mateus, Jesus, faz cinco discursos: o Discurso da Montanha, o Discurso da Missão, o Discurso das Parábolas, o Discurso sobre a Igreja e o Discurso do Monte das Oliveiras. Além das cinco partes, Mateus coloca uma introdução (as narrativas da infância de Jesus) e uma conclusão (a Páscoa do Senhor). 

A - Evangelho da Infância (Mt 1 – 2) 

B – A promulgação do Reino dos Céus (Parte I) ( Mt 3 – 7) 
É apresentado o reino dos céus, sua leis, seus valores, suas características.
O sermão da Montanha (5,1 – 7,29) : Jesus no Monte vai promulgar a Lei do Reino dos Céus. Neste discurso Jesus começa com as bem-aventuranças. 

C – A pregação do Reino dos Céus (Parte II) (Mt 8 – 10) 
O evangelista apresenta uma série de milagres, mostrando-os como sinais que acompanharão a pregação do Reino – é este o sentido dos milagres nos evangelhos: são sinais! 

O Discurso sobre a Missão : Jesus chama os Doze Discípulos e os envia: deles nascerá a Igreja! O que Jesus diz aos Apóstolos vale para os seus sucessores em todos os tempos; vale até mesmo para cada cristão 

D – O mistério do Reino dos Céus (Parte III) (Mt 11 – 13,52) 
Este é o tema central do Evangelho de Mateus: o Reino dos céus que Jesus veio trazer. 
Mateus começa narrando várias cenas e palavras de Jesus: “Jesus partiu para pregar e ensinar nas cidades deles” (11,1): 

E – A Igreja, primícias do Reino dos Céus (Parte IV) (Mt 13,53 – 18) 
A pregação dos Apóstolos dá origem à Igreja, início do Reino dos Céus: na Igreja o Reino já se faz presente como uma semente que um dia dará fruto 

F – O advento próximo do Reino dos Céus (Parte V) (Mt 19 – 25) 
O Reino dos Céus que Jesus promulgou no início de sua pregação, vai agora realizar efetivamente: com ele o Reino virá em plenitude! 

Sermão do Monte das Oliveiras (24,1 – 25,46) : Mateus mistura dois tipos de palavras de Jesus: um sobre a destruição de Jerusalém e outro sobre o fim dos tempos: a destruição de Jerusalém, que acontecerá logo [“esta geração não passará sem que tudo isso aconteça” (24,34)] é um sinal, um prenúncio do final dos tempos, que acontecerá “numa hora em que não pensais” (24,44), pois “daquele Dia e da Hora, ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas só o Pai” (24,36) 

Nossa atitude diante de Jesus e de seu Reino decidirão nossa sorte eterna. Mas nossa atitude diante de Jesus passa por nosso comportamento em relação aos irmãos (25,31-46)!

G – A paixão e a ressurreição (Mt 26 – 28) 
Mateus encerra o seu evangelho com Jesus Ressuscitado na montanha, abençoando os seus e os enviando definitivamente em missão... e promete: “Eu estarei convosco até a consumação dos séculos!” (Mt 28,16-20). 

4) CURIOSIDADES 
  • O evangelho de Mateus foi primeiro a ser lido publicamente nas comunidades cristãs. 
  • Os evangelhos de Mateus, Marcos, e Lucas são conhecidos como Evangelhos Sinópticos devido a conterem uma grande quantidade de histórias em comum, na mesma sequência, e algumas vezes, utilizando exatamente a mesma estrutura de palavras.
  • Os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João são chamados de canônicos, por serem os únicos evangelhos aceitos pela maioria das comunidades cristãs como legítimos e que portanto integram o Novo Testamento da Bíblia. 
  • Mateus era Galileu, e cobrador de impostos.


*** 1ª CARTA AOS CORÍNTIOS ***
Bruno


O livro de I Coríntios, foi escrito pelo apostolo Paulo, cerca de 55 anos d.C. Contendo 16 capítulos, abrangendo o assunto principal os problemas e desordem na igreja de Corinto. 

I Coríntios recebe este nome por ter como destinatária a igreja que estava na cidade de Corinto. Na ocasião em que Paulo encontrava-se em Éfeso, ele ouviu falar dos problemas da congregação cristã na cidade de Corinto. Paulo escreveu esta carta a fim de tratar de vários e sérios assuntos relativos a problemas que tinham aparecido na igreja. O próprio Paulo havia fundado a igreja de Corinto em sua segunda viagem missionária. A igreja havia se dividido em vários grupos e Paulo procura levá-los a resolverem as suas diferenças e voltarem a ser unidos como uma igreja deve ser. 

I Coríntios é uma carta de aconselhamento e, por isso, passa várias instruções sobre diversos assuntos. 

Contexto: A igreja de Corinto estava cheia de divisões. Os crentes de Corinto estavam se dividindo em grupos leais a determinados líderes espirituais (1 Coríntios 1:12; 3:1-6). Paulo exortou os crentes de Corinto a permanecerem unidos por causa da sua devoção a Cristo (1 Coríntios 3:21-23). Muitos na igreja estavam essencialmente aprovando uma relação imoral (1 Coríntios 5:1-2). Paulo ordenou que esse homem perverso fosse expulso da igreja (1 Coríntios 5:13). Os crentes de Corinto estavam processando uns aos outros (1 Coríntios 6:1-2). Paulo ensinou aos coríntios que seria melhor sofrer uma ofensa do que danificar seu testemunho cristão (1 Coríntios 6:3-8).

Paulo deu instruções à igreja de Corinto sobre o casamento e celibato (capítulo 7), comida sacrificada a ídolos (capítulos 8 e 10), a liberdade cristã (capítulo 9), o véu das mulheres (1 Coríntios 11:1-16), a Ceia do Senhor (1 Coríntios 11:17-34), os dons espirituais (capítulos 12-14) e a ressurreição (cap. 15). Paulo organizou o livro de 1 Coríntios para responder a perguntas que os crentes de Corinto tinham feito a ele e para exortá-los sobre a maneira correta de lidar com conduta imprópria e crenças errôneas que tinham previamente aceitado.


*** CARTA AOS HEBREUS ***
Juviani

Para quem foi escrito? 
No texto não há nenhuma referência aos Hebreus como destinatários. Pode facilmente admitir-se que fosse dirigida a judeo-cristãos, saudosos do culto judaico que antes praticavam. O título parece justificar-se ainda mais, se tivermos em conta o conteúdo da Carta, pois ela pressupõe leitores bem conhecedores do culto e da liturgia judaica. 

Supõe se que sejam judeus convertidos da comunidades cristã de Roma. 

Por quem foi escrito? 
Possivelmente foi o apóstolo Paulo. 

Em qual momento histórico? 
Uma vez que o autor se refere à liturgia do templo de Jerusalém como uma realidade ainda atual, tudo parece convergir para que os últimos anos antes da destruição de Jerusalém e do Templo, ocorrida entre os anos 70 e 80, sejam a data mais provável da sua composição. 

Por que este livro foi escrito (mensagem principal)? 
Foi escrito para ajudar um grupo de leitores a aceitar Jesus como revelador e portador da salvação. A deixarem de viver o Antigo testamento para o Novo testamento. 

A mensagem principal é mostrar que a piedade cultual ligada ao Templo e aos sacrifícios não assegura o perdão e a comunhão com Deus. Jesus é, portanto, o único mediador entre Deus e os homens. 

Para quê este livro foi escrito (objetivos)? 
Foi escrito para ajudar um grupo de leitores a aceitar Jesus como revelador e portador da salvação. A deixarem de viver o Antigo testamento para o Novo testamento. 

Curiosidades 
Nada indica também que o texto seja uma carta: faltam endereço e saudação, e o estilo é impessoal, sem nenhuma referencia a destinatários. O gênero literário é mais o de sermão ou homilia. Só no final aparecem elementos típicos de um bilhete, talvez enviados juntamente com o discurso e recomendando a sua leitura. 

TEOLOGIA Este escrito estabelece uma relação entre o Antigo e o Novo Testamento numa perspectiva cristológica. O tema central é o sacerdócio de Cristo e o culto cristão. A novidade é grande: uma pessoa, Jesus Cristo, Filho de Deus e irmão dos homens, é o Sumo Sacerdote superior a Moisés e comparável à figura misteriosa de Melquisedec. Pela sua morte e glorificação, Ele é o mediador entre Deus e os homens; o seu sacrifício substitui todos os sacrifícios antigos, que já não têm capacidade para elevar o homem até Deus. Pela sua morte, Cristo realiza o perdão dos pecados uma vez por todas, estabelece uma aliança nova e eterna com a humanidade e inaugura um novo culto, imagem do culto celeste.
A Carta apresenta várias vezes a Igreja como povo de Deus a caminho, e os cristãos, como alguém que partilha o destino de Cristo e é convidado a entrar no seu repouso. Há um itinerário cristão a percorrer, que passa pela conversão, pela fé perseverante, pela aprendizagem da Palavra de Deus e por uma vivência da caridade fraterna.
O cristão é aquele que se une a Cristo através da sua própria existência e não deve separar o culto da vida. Através de Cristo, o cristão oferece continuamente a Deus um sacrifício de louvor, no qual inclui toda a sua vida e particularmente o seu serviço aos outros e a sua caridade. Precisa de manter-se integrado na comunidade cristã, de escutar a Palavra e de se manter em comunhão com os responsáveis, pois não pode chegar a Deus sem estar unido a Cristo e aos irmãos.

A oferta de Cristo ao Pai "uma vez para sempre" (10,10.14; ver 9,26.28) constitui o grande acontecimento escatológico. Por meio deste gesto histórico cumpriu-se o plano salvífico de Deus, embora continue a caminhada histórica da humanidade até à sua entrada na glória. Quando todos os inimigos forem submetidos a Cristo e for vencida a morte e todas as forças históricas, teremos então a realização do último ato da História salvífica.



*** CARTA DE SÃO TIAGO ***
Paula


Quando as Igrejas aceitaram a canonicidade desta epístola, identificaram comumente como seu autor o Tiago, irmão de Jesus ("o irmão do Senhor", Gálatas 1,19), cuja função tão marcante na primeira comunidade de Jerusalém (At 12:17ss; 15:13-21; 21:18-26; 1Cor 15:7; Gl 1:19; 2:9,12) foi coroada pelo martírio nas mãos de judeus no ano 62

Os estudiosos costumam repudiar a tese de que esta epístola teria sido escrita pelo apóstolo  Tiago, filho de Zebedeu (Mt 10:2), que Herodes Agripa mandou matar em 44 (At 12:2), mas alguns defendem a noção de que o autor seria o outro apóstolo Tiago, filho de Alfeu (Mt 10:3). Já os antigos hesitavam neste ponto e os modernos ainda o discutem, inclinando-se pela negativa. As palavras de Paulo em Gl 1:19 foram interpretadas em ambos os sentidos. Foi escrita por volta do ano 45 d.c. 

A epístola foi dirigida aos judeus da dispersão, "às doze tribos que se encontram na Dispersão" (Ti 1:1). 

O objetivo do escritor foi ressaltar os deveres práticos da vida cristã. Os vícios contra os quais ele alerta são: formalismo, que faz o culto a Deus consistir de abluções e cerimônias externas, quando deveria ser, recorda o autor (1:27), amor ativo e pureza; fanatismo, que, sob o disfarce de zelo religioso, estava destruindo Jerusalém (1:20); fatalismo, ao apontar a Deus como causa da tentação (1:13); crueldade, na lisonja ao rico e desprezo ao pobre (2:2); falsidade, que torna as palavras e os juramentos meras brincadeiras (3:2-12); partidarismo (3:14); maledicência (4:11); jactância (4:16); opressão (5:4). A grande lição de Tiago é a paciência: na provação (1:2), nas boas obras (1:22-25), sob provocação (3:17), sob opressão (5:7), sob perseguição (5:10); a base para a paciência, em Tiago, é o fato de que "a vinda do Senhor está próxima" (5:8). 

O argumento da "justificação pelas obras", desenvolvido por Tiago no capítulo 2 (vv. 14-26), pode ser contrastado com a doutrina da "justificação pela fé", arguida por Paulo em suas epístolas no Novo Testamento. Uma maneira pela qual os cristãos conciliam estes dois pontos de vista é ao entender que Tiago prega a justificação perante os outros, perante o próximo (i.e., a justificação da profissão de fé de um cristão através de uma vida coerente), enquanto que Paulo dá ênfase à justificação diante de Deus (i.e., o homem aceito por Deus como justo devido à retidão de Cristo, que é recebida pela fé). Outro modo pelo qual os pais da Igreja conciliavam as duas posturas era ver a fé salvadora e verdadeira como fé que é energizada pelo amor, e o amor é pois acompanhado de boas obras, por oposição à fé que é apenas uma anuência intelectual a um conjunto de crenças. Uma referência cruzada pertinente é Atos 26,20, na qual Paulo diz que ele tem pregado "que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento". Alguns estudiosos apontam esta passagem como indício de que Paulo concordava com Tiago em que a fé verdadeira (ou "viva") é acompanhada de obras. Tiago também é a Escritura de referência (Tiago 5:14) para a prática da unção dos enfermos (ou "Extrema Unção", forma não sancionada pelo texto).



*** APOCALIPSE DE SÃO JOÃO ***
Luciano

Por quem foi escrito (autor)?
Foi escrito pelo Apóstolo São João. Ele mesmo se apresenta no começo do livro: “Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação”(Ap 1,9).

Há uma teoria de que esse João não é o Apóstolo, mas sim um presbítero. Era comum os autores do gênero apocalíptico se esconder sobre nome de algum personagem do passado, sugere que o autor havia usado o nome de João cuja memória era viva na comunidade.

Apesar disso, há fortes ligações entre o Evangelho de São João e o Apocalipse. Podemos citar como exemplo os números. No evangelho de João encontramos muito o número sete a começar com os sete sinais de Jesus, e no Apocalipse aparecem sete Igrejas, sete Taças etc. Se admitíssemos outro autor que não fosse João este autor provavelmente seria um membro da Comunidade Joanina. Apesar dessa teoria, a Igreja acredita ser São João Apóstolo autor do Apocalipse.

Em qual momento histórico?
Foi escrito por volta do ano 95, época de grande perseguição aos cristãos. Nessa época João era bispo de Éfeso (Atual Turquia) e foi deportado pelo Imperador Domiciano para a ilha de Patmos no Mar Ergue.

Os cristãos eram hostilizados pelos judeus e aguardavam a volta de Cristo, que não acontecia, para livrá-los de todos os males. 

Em 64 Nero fez a primeira perseguição violenta aos Cristãos.

Na Asia Menor era crescente o culto aos imperadores e deuses. Foi construído o tempo à deusa Roma em Esmirna, em Éfeso, no reinado de Augusto foi construído um altar dedica a deusa Diana. O povo era inclinado a prestar culto a esses deuses porque era beneficiado pelo Império Romano. O povo era muito mistico e era fácil adorar a qualquer deuses (Cibele e Apolo) recém trazidos do oriente.

Era difícil pregar e professar uma fé em um só Deus, em um só Salvador Jesus Cristo.

Foi neste contexto que o Apóstolo escreveu o Apocalipse para confortar e animar os cristãos das já inúmeras comunidades da Ásia Menor.

Para quem foi escrito?
Foi escrito para as 7 igrejas da Asia Menor (atual Turquia asiática): Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sarde, Filadélfia e Laodicéia.

Porque e para que foi escrito?
O Apocalipse foi escrito sob a forma de uma carta escrita às Igrejas da Ásia Menor, que viviam tempos difíceis de perseguição romana. É um livro bastante enigmático e difícil de ser entendido, e que pode gerar muitos erros de interpretação como já ocorreu muitas vezes na história da Igreja se não observarmos com cuidado como a Igreja o interpreta. O Apocalipse não pretende dar uma descrição antecipada dos acontecimentos do futuro, mas de apresentar uma mesma realidade sob vários símbolos diferentes; e tudo é feito com uma linguagem intencionalmente figurada para despertar a atenção do leitor, que estava acostumado ao gênero apocalíptico usado pelos judeus.

A palavra significa, em grego, "Revelação". Um "apocalipse", na terminologia do judaísmo e do cristianismo, é a revelação divina de coisas que até então permaneciam secretas a um profeta escolhido por Deus. Por extensão, passou-se a designar de "apocalipse" aos relatos escritos dessas revelações. Para os cristãos, o livro possuiria a pré-visão dos últimos acontecimentos antes, durante e após o retorno do Messias cristão. Alguns Protestantes e Católicos mencionam que os acontecimentos previstos no livro já teriam começado. Devido ao fato de que, na maioria das bíblias em língua portuguesa, se usar o título Apocalipse, e não Revelação, até o significado da palavra ficou obscuro e é às vezes usado como sinônimo (errôneo) de "fim do mundo".

Mensagem principal
A mensagem principal do livro é que Deus é o Senhor da História dos homens, e no final haverá a vitória dos justos, em que pese o sofrimento e a morte. Mostra a vida da Igreja na terra como uma contínua luta entre Cristo e Satanás, mas que no final haverá o triunfo definitivo do Reino de Cristo, triunfo que implica na ressurreição dos mortos e renovação da natureza material. As calamidades que são apresentadas não devem ser interpretadas ao pé da letra. Deus sabe e saberá tirar de todos os sofrimentos da humanidade a vitória final do Bem sobre o Mal.

Esquema do livro do Apocalipse
O livro do Apocalipse é composto de 22 capítulos que assim se apresentam: (forma simplificada)
Introdução e Cartas as Igrejas: 1,4-3,22
Primeira Parte: Deus liberta o seu Povo – 3,1-11,19
Segunda Parte: O julgamento de Deus – 12,1-22,5
Conclusão : 22,6-21

Curiosidade: O número da besta: 666
Cada livro da Bíblia foi escrito e destinado, em primeiro lugar, ao povo contemporâneo, da mesma época, e só em segundo lugar poderia conter alguma profecia, referente aos tempos futuros. Assim, João Evangelista escreveu o Apocalipse para os cristãos da Ásia Menor, perseguidos pelo cruel César Nero e seus sucessores, predizendo-lhes a vitória final de Cristo sobre eles. Ora, estes cristãos não entendiam o latim, senão o grego e o hebraico. 

São João não tinha em vista deter a atenção do seu leitor sobre episódios da Antiguidade, mas apenas mencionar tipos característicos de mentalidades humanas ou de situações de vida que acompanham toda a história da Igreja: assim Nero vem a ser o tipo dos soberanos políticos que persigam a Igreja em qualquer época (há muitas reproduções de Nero através da história). Por isto também o número 666 da Besta do Apocalipse, adversária dos cristãos, equivale (segundo a interpretação mais provável) à expressão Kaisar Neron (Imperador Nero).

N V R e N - R a S e Q 
50 6 200 50 200 60 100 = 666 

Cesar Nero, sim, exigia para si as honras divinas e mandou matar os Apóstolos Pedro e Paulo e milhares de outros cristãos. O mesmo faziam alguns de seus sucessores.



20 de setembro: São Cândida e Santo André Kim e companheiros; rogai por nós!

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