quarta-feira, 12 de setembro de 2012

LIVROS DA BÍBLIA - 1ª PARTE

"Toda a multidão procurava tocar em Jesus, porque uma força saía d'Ele e a todos curava."
Lc 6,19

Amigos decolores,
Essa semana começamos na escola a apresentação das pesquisas sobre os livros da Bíblia. Iniciamos pelo Antigo Testamento apresentando os livros:
  • 1º Crônicas - Márcio Padovani
  • Esdras - Cida Souza
  • Jeremias - Tatiane
  • Naum - Silvana
  • Malaquias - Céia


Estiveram presente na escola: Luciano, Márcio Padovani, Cida Souza, Silvana, Gomes, Bruno, Rita, Natal, Lorena, Alessandro, Márcia Amália, Tatiane, Céia e Aziela.

Avisos:
Aniversário:
Parabéns para Heliane Maria Pessoa do Valle (14/09), Alessandra Margon (17/09). Que Nossa Senhora das Alegrias as abençoe.

Próxima escola:
Apresentação das pesquisa sobre os livros da Bíblia feita por:  Rodrigo (Eclesiástico), Lorena (Evangelho de São Mateus), Bruno (1ª Carta aos Coríntios), Juviani (Carta aos Hebreus), Paula (Carta de São Tiago), Luciano (Apocalipse de São João).

Reunião do Grupo Executio Regional - GER LESTE 1 (RJ/ES)
Dia 29 de setembro com início as 09:00 com Celebração Eucarística presidida pelo Assessor Eclesiástico Regional do GER LESTE 1 Padre Leando.
Prainha - Vila Velha -ES.

Festa das Chagas de São Francisco
Missa Solene : Santuário do Divíno Espírito Santo às 19:00h
Comemoração dos Aniversariantes que completam 70 anos.


*** 1º CRÔNICAS ***
Márcio Padovani
(livro histórico – 29 capítulos)
(1 e 2 Crônicas formavam um único livro)

1 - Para quem foi escrito este livro?
Para o povo de Deus, exilados na Babilônia, que voltavam para Jerusalém.

2 - Por quem foi escrito (autor)?
O Livro de 1 Crônicas não revela especificamente o nome do seu autor. A tradição é que 1 e 2 Crônicas foram escritos por Esdras.

3 - Em qual momento histórico?
O livro de 1 Crônicas foi provavelmente escrito entre 450 e 425 AC. O livro de 1 Crônicas foi escrito depois do exílio, no retorno a Israel. A história se concentrava no Reino do Sul das tribos de Judá.

4 - Por que este livro foi escrito (mensagem principal)?
5 - Para quê este livro foi escrito (objetivos)?
1 e 2 Crônicas se focalizam mais no aspecto sacerdotal da época. Quer unificar o povo de Deus, traçar a linha davídica e ensinar que a adoração genuína deve ser o centro da vida individual e nacional.  O livro de 1 Crônicas foi escrito para ajudar aqueles que estavam retornando a Israel a compreender como adorar a Deus. Considerado suplemento aos livros de I e II Samuel

Resumo: O livro de 1 Crônicas pode ser brevemente delineado da seguinte forma: Capítulos 1:1-9:23 - Genealogias seletivas; Capítulos 9:24-12:40 - A ascensão de Davi; Capítulos 13:1-20:30 - Reino de Davi.

Ponto importante: O capítulo 17 refere-se ao futuro Messias que seria um descendente de Davi: descrevem o Filho que será estabelecido na casa de Deus e cujo trono será estabelecido para sempre. Isso só pode se referir a Jesus Cristo.

6 - Curiosidades bíblicas sobre o Livro de I Crônicas.
- O versículo mais curto do Velho Testamento, com três palavras apenas, esta em 1 Crônicas 1.25.
- De acordo com 1 Crônicas 6.31-32, o rei Davi pode ter iniciado o primeiro coro e a primeira orquestra de Jerusalém, levando o povo a louvar no templo.
- Difícil profissão de Porteiro: Os porteiros do templo eram provavelmente sacerdotes que lavavam pratos, cuidavam do inventário, assavam pão e misturavam as especiarias.
- O tempo certo para “sair para a guerra” era na primavera, quando não havia muita coisa para fazer nas fazendas e os soldados podiam deixar as terras.
- Histórias curiosas:
  • filho que perdeu a sua primogenitura;
  • perdeu a vida por ter tocado na arca da aliança;
  • homem que regia os seus 6 filhos com harpas;
  • homens tinham rostos semelhantes a leões;
  • profeta que foi esbofeteado;
  

*** ESDRA ***
Cida Souza
O Livro de Esdras é um dos livros históricos do Antigo Testamento da Bíblia, vem depois de II Crônica e antes do Livro de Neemias. Possui dez capítulos. Conta a história repatriados, desde o retomo do exílio até o ano 400 AC tendo por foco a vida de Esdras, copista das Escrituras Hebraicas, a saída do retorno do exílio (cativeiro) da Babilônia.

Origem:
Os livros de Esdras e Neemias formavam apenas um único Livro de Esdras, composto antes de I Crônicas e II Crônicas, como se verifica na Bíblia Hebraica e na Bíblia dos Setenta, sendo que a Igreja Ortodoxa Grega também conta com um livro denominado Esdras I, inexistente na Bíblia adotada pela Igreja Católica, que costuma referir-se a este outro livro como Esdras III (apócrifo), enquanto que os livros de Esdras e de Neemias são reunidos, na Bíblia dos Setenta, em um único livro chamado de Esdras II.

A Tradução Ecumênica da Bíblia sustenta que haveria um único autor para I Crônicas, II Crônicas, Esdras e Neemias, que seria provavelmente um levita, e que sua redação não teria ocorrido antes de 350 AC nem depois de 250 AC, mas haveria adições posteriores a 200 AC.

Perspectiva teológica:
Duas grandes mensagens emergem de Esdras: a fidelidade de Deus e a infidelidade do homem. Deus havia prometido através do Profeta Jeremias (25.12) que o Cativeiro babilônico teria duração limitada. No momento apropriado, cumpriu fielmente a sua promessa e induziu o espírito do rei Ciro II da Pérsia a publicar um édito para o retorno dos exilados (1.1-4). Fielmente, concedeu a liderança a Zorobabel e Esdras. e os exilados são enviados com despejos, incluindo itens que haviam sido saqueados do templo de Salomão (1.5-10). Quando o povo desanimou por causa da zombaria dos inimigos, Deus fielmente levantou Ageu e Zacarias para encorajar o povo a completar a obra. O estímulo dos profetas trouxe resultados (5.1,2). Finalmente, quando o povo se desviou das verdades da sua palavra, Deus fielmente enviou um sacerdote dedicado que habilidosamente instruiu o povo na verdade, chamando-o à confissão de pecado e ao arrependimento dos seus caminhos perversos (caps. 9-10). A fidelidade de Deus é contrastada com a infidelidade do povo. Apesar do seu retorno e das promessas divinas, o povo se deixou influenciar pelos seus inimigos e desistiu temporariamente (4.24). Posteriormente, depois de completada a obra, de forma que pudesse adorar a Deus em seu próprio templo (6.16.18), o povo se tornou desobediente aos mandamentos de Deus;. desenvolve-se uma geração inteira cujas "iniquidades se multiplicaram sobre as vossas cabeças" (9.6). Contudo, como foi dito acima, a fidelidade de Deus triunfa em cada situação.

 
Perspectiva política:
A obra procura mostrar a reconstrução da comunidade judaica, reunida em Jerusalém e centrada no culto e na lei. Sob o domínio persa, foi concedida aos judeus uma oportunidade para recuperar e preservar a sua identidade como povo: a tradição religiosa dos antepassados, que agora se transforma em lei. No contexto pós-exílico, o Templo passa a ser o centro da vida da comunidade, como lugar de culto e da transmissão da lei, que fornecem a estrutura social da comunidade.

A obra não se resume a uma narrativa, pois pretende discutir e abrir perspectivas sobre a estrutura da própria comunidade judaica, sendo que a questão central é determinar qual a liderança que vai governar, nesse contexto, quando se propõe reestruturar a sociedade a partir da religião, a primeira conclusão é que os sacerdotes devem liderar o povo, no entanto, resta determinar o sacerdócio legítimo.

Desde o tempo de Salomão, os levitas tinham sido expulsos do Reino de Judá I Rs 2,26-27 e passaram a exercer suas atividades entre as tribos do Norte, que formaram o Reino de Israel Setentrional. Ligados aos profetas, eles preservaram e produziram tradições que formaram o Livro do Deuteronômio, o qual influenciou grandes reformas no Reino de Judá, entretanto, depois do exílio, esses Levitas se viram reduzidos a meros empregados dos sacerdotes.

O autor dessa obra, que provavelmente era um levita, busca reabilitar historicamente a figura do levita e, assim, reivindicar sua importância ao lado do sacerdócio para o governo da comunidade, mas seu objetivo não se resume a defender o interesse dos levitas, o que se pretende é resgatar a tradição profética, conservada pelos levitas, a fim de que a comunidade judaica não fique reduzida ao culto formal, mas seja capaz de se organizar socialmente, segundo o projeto de Javé, dentro da legítima tradição do Livro do Êxodo.

Essa tradição fora transmitida pelos levitas, que procuravam atualizá-la e aplicá-la às situações concretas, visando sempre em primeiro lugar à causa do povo e à defesa de uma sociedade justa e igualitária, pode-se, portanto, dizer que essa obra histórica é uma grande reivindicação para a reabilitação daqueles que se colocam como defensores dos interesses do povo, protegendo-o de possíveis arbitrariedades, tanto internas como externas.





*** NAUM ***
Silvana


O livro de Naum é intitulado A RUíNA DO OPRESSOR.
Pertence ao Velho Testamento da Bíblia Cristã, entre os livros de Miquéias e Habacuc. É o 37º livro da Bíblia, 12º livro Profético e 7º na ordem dos Profetas Menores.

Naum morava numa pequena localidade chamada Elcós. A cidade de Cafarnaum, na Galiléia, significa “Aldeia de Naum”. E significa “consolação ou conforto”, “compassivo ou cheio de consolação”. Este livro é considerado por alguns como continuidade do livro de JONAS.

Este livro foi escrito no período posterior a queda de Tebas no séc VII em 663 a.C. e pouco anterior a conquista de Nínive em 612 a.C., por aproximadamente 51 anos. Este livro profético prevê a queda do Império Assírio, tendo por capital Nínive. Capital esta cuja destruição é descrita de modo grandioso e sem meios-termos. Apresenta também o Império oprimido de Judá, no antigo Egito e o opressor, Assíria com sua capital Nínive.

Este livro é constituído por apenas 03 capítulos e 47 versículos. Tendo por propósito pronunciar a vingança divina sobre a sanguinária cidade de Ninive, e consolação a Judá com promessas de libertação.

Tendo por síntese:
Capítulo 1: Compreende uma visão da majestade do incrível poder de DEUS, que romperá o julgo dos assírios e libertará a Judá. 14 versículos
Capítulo 2: é uma emocionada descrição do assédio de Nínive. 14 versículos
Capítulo 3: Numa maldição pronunciada sobre a sanguinária cidade prediz-se a sua completa ruína. 19 versículos

Naum relata uma nova era:
  • Restauração do reino do Sul – Judá
  • Restauração do reino do Norte – Israel
  • Reunificação dos reinos tendo por capital Jerusalém

*** MALAQUIAS ***
Céia
É um livro prefético;
Foi escrito por volta do ano 430 a.c. pelo próprio Malaquias;
O nome Malaquias não é citado em mais nenhum livro da Bíblia;
O profeta Malaquias foi contemporâneo de Esdra e Neemias no período após o exílio do povo judeu na Babilônia;
Dízimo: Embora o dízimo reconhecido desde a época de Moisés, nos dias de Malaquias os sacerdotes recolhiam as ofertas e não repassavam para os levitas (para cuidar dos próprios levitas, dos órfãos, das viúvas e viajantes). O profeta Malaquias iniciou uma advertência a todos sobre o roubo do dízimo. “Com maldição sois amaldiçoados, por que a mim me robais, vós, a nação toda.” Ml 3,9).

12 de setembro: São Guido de Anderlecht e São Nilo; rogai por nós!

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